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Mestre Chico: Capoeira ajuda jovens com deficiência

Há oito anos Mestre Chico dá aulas de capoeira para portadores de deficiência, e cada vez mais se surpreende com os resultados obtidos. A iniciativa estimulou o professor a desenvolver um projeto de capoeira inclusiva, que atende comunidades de baixa renda e jovens com algum tipo de deficiência do bairro de Jacarepaguá no Rio de Janeiro. Robson Coutinho, ou Mestre Chico, apelido que foi batizado na capoeira, retomou o trabalho social no final de 2003, depois de morar dois anos em Danbury (EUA), e tem conseguido provar que portadores de deficiências podem ser incluídos em atividades esportivas.
Lorrany Ramos,11 anos, é deficiente visual e mental e se diz muito mais feliz depois de ter conhecido a capoeira através do Mestre Chico. Ela explica que o esporte a ajudou a perder a timidez e a se relacionar melhor com as outras crianças ditas “normais”. “Convivo mais com crianças que possuem deficiência visual pelo fato de estudar em um colégio especializado e o convívio com outras crianças me ajuda muito”, diz. Para Robson Coutinho, quando o deficiente pratica capoeira com outras crianças sente que pode se igualar a elas.“ Isso é muito importante para a sua auto-estima e uma forma de integrá-la à sociedade”, justifica.
Há oito anos Mestre Chico dá aulas de capoeira para portadores de deficiência, e cada vez mais se surpreende com os resultados obtidos. A iniciativa estimulou o professor a desenvolver um projeto de capoeira inclusiva, que atende comunidades de baixa renda e jovens com algum tipo de deficiência do bairro de Jacarepaguá no Rio de Janeiro. Robson Coutinho, ou Mestre Chico, apelido que foi batizado na capoeira, retomou o trabalho social no final de 2003, depois de morar dois anos em Danbury (EUA), e tem conseguido provar que portadores de deficiências podem ser incluídos em atividades esportivas.
Lorrany Ramos,11 anos, é deficiente visual e mental e se diz muito mais feliz depois de ter conhecido a capoeira através do Mestre Chico. Ela explica que o esporte a ajudou a perder a timidez e a se relacionar melhor com as outras crianças ditas “normais”. “Convivo mais com crianças que possuem deficiência visual pelo fato de estudar em um colégio especializado e o convívio com outras crianças me ajuda muito”, diz. Para Robson Coutinho, quando o deficiente pratica capoeira com outras crianças sente que pode se igualar a elas.“ Isso é muito importante para a sua auto-estima e uma forma de integrá-la à sociedade”, justifica.
Mestre Chico esclarece que por a capoeira não oferecer contato físico, permite que atletas de sexos e idades diferentes pratiquem em conjunto e por isso é chamada de atividade inclusiva, porque pode ser praticada por qualquer pessoa. Ele dá aulas gratuitas em escola do município e conta que começou a jogar capoeira em 1970. Em 1998 formou-se Mestre de Capoeira e fundou seu próprio grupo chamado Grupo Capoeira Mugozap Sinha, localizado em Taquara, Jacarepaguá. “A Capoeira não é uma luta onde há um vencedor e um perdedor, mas um jogo de descontração, cujo objetivo é atingir uma harmonia”, define.
Robson Coutinho informa que inicialmente começou a utilizar a capoeira para ajudar a comunidade através do Projeto Germinal Mel, que é um movimento de esporte e lazer vinculado à Prefeitura do Rio de Janeiro, mas que por conta própria decidiu criar um projeto voltado exclusivamente para crianças e jovens de baixa renda que possuem deficiência física, mental e sensorial. Ele explica que começou a procurar parcerias com escolas e instituições da cidade para desenvolver o projeto que é totalmente voluntário, mas reconhece que está dificil se dedicar a este trabalho social da forma como deseja, porque precisa trabalhar para sobreviver.
Ele convida pessoas interessadas em ajudá-lo, a conhecer melhor o projeto e ver a importância desta iniciativa principalmente para os deficientes que atende.”Eles têm limitações sim, mas têm uma dedicação que é impressionante”, destaca. Mestre Chico diz ainda que um de seus sonhos é poder levar essas crianças especiais para uma apresentação nos Estados Unidos. Maiores informações ou doações para o projeto Germinal Mel podem ser feitas através do telefone (021) 3413-9275 e-mail, [email protected] ou no endereço: Estrada do Cafunda, 1757 Bloco 10 Apto. 902, Taquara-Jacarepagua-RJ, Cep 22725-030.
Vida de Imigrante
Mestre Chico informa que veio para os Estados Unidos em 23 de setembro de 2000, a convite do professor de capoeira Antônio Carrico para realizar um Batizado em Chicago-Illinois, onde representou a Federação de Capoeira do Estado do Rio de Janeiro, mas que depois do evento resolveu ficar. “Tenho um primo que mora em Danbury há mais de 10 anos que sempre me convidava para ir morar com ele. Decidi ficar porque no Brasil além do desemprego ser alto, quando se passa dos 35 anos as oportunidades de trabalho diminuem”, disse.
Ele conta que se surpreendeu com o número de brasileiros na cidade, e percebeu que muitos sentiam saudades da cultura do Brasil, foi quando surgiu a oportunidade dele inaugurar uma academia de Capoeira na Galeria Martins, localizada na 255 Main Street, Danbury, CT, no dia 04 de Dezembro de 2000. Depois de dois anos e meio morando nos Estados Unidos, país no qual fez questão de continuar a divulgar a arte da Capoeira, Mestre Chico decidiu retornar ao Brasil.
Robson Coutinho avisa que sua mulher, Dolores, está visitando os Estados Unidos há dois meses e tem buscado na comunidade brasileira que mora na Costa leste americana, apoio para manter o projeto social que desenvolve no Brasil. “Ela estará retornando ao Brasil em setembro e tem fotos do projeto e todas as informações para os interessados em ajudar nesta causa”, ressalta.
nesta causa”, ressalta.

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