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Semana da Educação Especial é comemorada por técnicos da Semed

Técnicos que integram a Coordenadoria de Educação Especial da Secretaria Municipal da Educação (Semed) celebram nesta terça-feira, 9, o início da ‘Semana da Educação Especial´, que vai até a próxima sexta-feira, 12. Eles estão participando do VI Encontro de Educação Inclusiva ‘Incluir Pode e Deve Ser Real´, que acontece no Centro Recreativo Gonçalo Prado, no município de Estância. O evento integra o programa nacional de educação inclusiva e terá como público alvo profissionais da educação especial. Na ocasião será proferida palestra pelo especialista em gestão de pessoas, Erik Penna, e ofertado diversos minicursos, entre eles sobre softwares educacionais para a prática do ensino inclusivo.

De acordo com Jailma Rezende, que integra a Coordenadoria de Educação Especial da Semed, este encontro será uma boa oportunidade para ampliar o conhecimento na área da educação inclusiva. As atividades do evento servirão de base para futuras capacitações promovidas pelos profissionais da educação especial. Além da oportunidade de participar de cursos voltados especialmente para nossa área, iremos discutir temas sobre orientação para profissionais especializados, informou.

A rede municipal de ensino de Aracaju está cada vez mais atenta às questões que envolvem a educação especial e, por isso, vem capacitando seus profissionais ao promover cursos e acompanhar o dia a dia dos alunos em sala de aula. O secretário municipal da Educação, Antônio Bittencourt Júnior, tem nos dado total apoio com suas visitas às escolas, observações dos espaços e obtenção de recursos, fortalecendo cada vez mais as ações de nossa coordenadoria, justifica a técnica Jailma Rezende.

Capoeira inclusiva

Alunos com deficiência atendidos no Centro de Apoio Pedagógico para Atendimento a Pessoas com Deficiência Visual (CAP), da Prefeitura de Aracaju, foram estimulados a aderir a capoeira na prática educativa e puderam aprender os primeiros passos do esporte deixando de lado suas limitações físicas. Na aula experimental realizada na última quinta-feira, 4, a interação entre os alunos e o interesse dos mesmos poderão ser fatores indispensáveis para o desenvolvimento de um projeto de educação inclusiva pioneiro em Sergipe.

De acordo com professor especialista em capoeira inclusiva, Eraldo Gabriel, mais conhecido por Beija-flor, a capoeira trabalha dentro das possibilidades de cada um, equilibra as tensões musculares crônicas bastantes comuns em pessoas com deficiência e ajuda a ter consciência corporal ao desenvolver noções de locomoção, lateralidade e força. A capoeira vai somar, dando mais equilíbrio, trabalhando elevação da autoestima, noção de espaço e tempo, sociabilidade e questões psicomotoras, explicou. Ainda segundo o professor, 17% da população brasileira apresenta algum tipo de deficiência. São quase 30 milhões de pessoas no país. Não podemos fechar os olhos para essa realidade.

Infraestrutura

De acordo com a Lei de Acessibilidade e com a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva Inclusiva do Ministério da Educação (MEC), é necessário garantir o acesso tanto para pessoas com deficiências permanentes, quanto com deficiências provisórias. As salas de recursos multifuncionais disponibilizadas em unidades de ensino da rede municipal são importantes itens no processo de cumprimento da Lei e foram criadas para dar condições ao aluno com deficiência de se preparar e frequentar a sala de aula junto com os outros alunos.

As condições de infraestrutura das escolas também devem estar relacionadas à perspectiva inclusiva. Aproximadamente, R$1,2 milhão foram investidos na obra de construção da Escola Municipal de Educação Infantil (Emei) Drº Fernando Guedes, localizada no bairro América. A unidade, que tem capacidade para atender 110 crianças com idade entre 0 e 3 anos, funciona das 6 às 18 horas, e tem três entradas que contam com rampas para cadeirantes. Além disso, a escola foi equipada com piso tátil, barras, portas maiores que as tradicionais e banheiros adaptados.

Acessibilidade

As obras de reforma e ampliação da Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Tenisson Ribeiro, orçadas no valor de R$ 916.019,75, também evidenciam o interesse da Prefeitura de Aracaju em promover a acessibilidade. Com esse recurso, foi instalado um elevador para pessoas com necessidades especiais e construídas 10 salas de aula, todas com mais de 50 m². A escola ganhou também laboratório de informática, biblioteca, sala de recursos, áreas para recreio coberta e descoberta, refeitório, cozinha, dispensa, depósito e um amplo setor administrativo.

Com obra orçada em R$ 2,2 milhões, a Emef José Antônio da Costa Melo e a Emei Profª Neuzice Barreto, localizadas no bairro Getúlio Vargas, passaram por diversas transformações.  Das novas portas e maçanetas colocadas à troca do piso e manutenção da parte hidráulica e elétrica, os alunos com deficiência física também passaram a contar com uma quadra poliesportiva coberta reformada, com a recuperação e ampliação de banheiros e com a instalação de dois elevadores no prédio para facilitar sua locomoção.

Unidades

Outras unidades de ensino da rede municipal serão entregues às comunidades em plenas condições de atendimento aos alunos com deficiência. Entre elas estão as Emeis Dom Avelar Brandão Vilela, no bairro Olaria; Drº José Augusto Arantes Savazine, no Japãozinho; as Emefs Alencar Cardoso, no José Conrado de Araújo e Elias Montalvão, no Mosqueiro. A perspectiva da Prefeitura de Aracaju é de investir também nas obras de construção de novas unidades de ensino nos bairros Coqueiral e 17 de Março, também com a intenção de oferecer o melhor atendimento aos alunos com deficiência.

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