Bahia: Inclusão, Surdez e Capoeira

Professores graduados em  diversas especialidades, profissionais de teatro e de capoeira, instrutores, estudantes convidados especiais participam a partir das 13h de hoje, no auditório do Centro de Educação Especial da Bahia (Ceeba), ao lado do Jardim Zoológico, em Ondina,  do seminário Caminhos para a inclusão do surdo, durante o qual   farão uma ampla reflexão  sobre as condições socioeducacionais do surdo no Brasil, especialmente na Bahia.
A promoção, cercada de grande expectativa pelos profissionais da área, é do Centro de Capacitação de Profissionais da Educação e de Atendimento às Pessoas com Surdez Wilson Lins (Cas/Ba) que, com o apoio do Ceeba, da Associação Educacional Sons no Silêncio e da Associação de Intérpretes da Bahia, pretende enfocar o surdo em sua dimensão humana,  histórica, cultural e identitária, na construção da educação bilíngüe.
 
Os trabalhos serão abertos às 13h, com a execução do Hino Nacional, a que se seguirá a mensagem de boas-vindas da diretora do Cas Wilson Lins, a mestranda em educação Simone Andrade. Logo depois, às 13h30,  os profissionais da Associação Educacional Sons no Silêncio subirão ao palco para a encenação da peça teatral A história do ciclete.
 
Às 14h, a doutora em educação pela Ufba e coordenadora do projeto Eu Surdo, Nilda de Sá, fará uma conferência sobre Surdez e inclusão social do surdo. Às 15h, o professor Neemias Sant’Ana, graduado em letras libras e história, interpretará a palestra O papel do intérprete na inclusão escolar do surdo, seguindo-se um debate de meia hora sobre o tema.
 
Após um breve intervalo, os trabalhos serão retomados, às 16h15, com o espaço reservado a três mesas-redondas, a primeira das quais sobre o povo surdo e a educação , sob o tema A história narrada e a história negada, coordenada pelo pedagogo em educação especial e professor de libras Milton Bezerra Filho; a segunda, coordenada pelo graduado em letras e instrutor de libras Marcelo Silveira de Jesus, girará em torno do tema Referências culturais e identitárias. Fechando o ciclo das mesas-redondas, a estudante Michele Estrela, do 1º ano do ensino médio, falará sobre Relato de vida. Seguem-se os debates, até as 17h45, quando o grupo de capoeira Cas Wilson Lins se apresenta, encerrando os trabalhos.
 

O seminário foi organizado pelas profissionais Iraudice Madalena Nunes, Márcia Sílvia Carvalho, Maria Angelina Ladeia, Maria Sueli Pereira da Silva, Marta Maria Dantas Martins e Josélia Cristina Moura Pinheiro. A diretoria do Cas Wilson Lins é integrada por Simone Barbosa de Andrade,  que o dirige, assessorada por quatro vice-diretoras: Alzira Guanabara Rodriguez, Iraneide de Freitas Gonçalves e Maria Angelina Ladeia.

Fonte: Correio da Bahia – http://www.correiodabahia.com.br

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