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C.E.C.A. Rio Vermelho – Angola Bienal 2011

ACADEMIA DE JOÃO PEQUENO DE PASTINHA – C.E.C.A.  RIO VERMELHO

A Academia de João Pequeno de Pastinha – Centro Esportivo de Capoeira Angola do Rio Vermelho em Salvador, vem, em sua Bienal 2011, apresentar o seguinte tema para reflexão:

Mestre Faísca e sua ação pela cultura afro-brasileira: O saber do Drº João Pequeno de Pastinha preservado e propagado pelo C. E. C. A. – Rio Vermelho.

Responsável pela direção do núcleo do Rio Vermelho e dos trabalhos a ele relacionados, Mestre Faísca reafirma diariamente o compromisso com a cultura afro-brasileira que lhe foi confiado pelo Doutor João Pequeno de Pastinha quando este o formou Mestre de Capoeira Angola. Buscando sempre a realização de um trabalho voltado à pesquisa e à propagação do saber acumulado pelo Doutor João Pequeno e pela Velha Guarda da Capoeira Angola, Mestre Faísca segue uma linha de transmissão de conhecimento que remete ancestralmente aos Doutores Pastinha e Benedito.

Com uma vida voltada ao aprendizado e ensino da Capoeira Angola, Mestre Faísca oficializa um trabalho que já vinha sendo realizado desde 1989, e cria no ano de 2003, a ONG – João Pequeno de Pastinha, prestando uma homenagem àquele que é sua maior fonte de conhecimentos, com a missão de “preservar a cultura afro-brasileira, através da Capoeira Angola e demais manifestações artísticas, utilizando-as como elemento de mudança sócio-educativa.” Esta iniciativa visa buscar apoio junto ao poder público para os projetos sócio-culturais por ele dirigidos. Projetos estes executados por trabalho voluntário e motivados unicamente pela crença na força da cultura afro-brasileira como uma fonte rica de conhecimento e transformação social.

Exemplo atual de projeto sócio-educativos bem sucedido coordenados por Mestre Faísca, através da Cultura Afro-brasileira como meio de transformação, é o Projeto João e Maria Capoeira Angola e Cidadania.

Hoje em dia há, por parte do Estado brasileiro, o reconhecimento da capoeira como um bem cultural surgido a partir da herança africana no Brasil. O que sinaliza uma novidade, pois a arte já foi em períodos anteriores tratada como crime ou como esporte nacional. Tal inovação se deve ao tombamento da capoeira como patrimônio cultural imaterial brasileiro pelo IPHAN em 2008. Momento em que também se atestou oficialmente a existência de um saber transmitido oralmente através de gerações pelos mestres de capoeira, reconhecidos enquanto tais por seus pares.

Também faz parte do contexto atual a obrigatoriedade da temática História Africana, Cultura Afro-brasileira e indigena na Rede de Ensino, determinação imposta pela Lei 11.645/08. Imposição que busca combater uma exclusão histórica destes conjuntos de saberes, fundamentais para a formação do povo brasileiro.

Dessa forma, tendo em vista o caráter do trabalho realizado por Mestre Faísca de preservação da Capoeira Angola – iniciativa que hoje abarca cidades brasileiras  São José do Rio Pardo – SP, Florianópolis – SC e as estrangeiras Bruxelas, Coimbra, Madri e Montevidéu – e o atual estado de relativa inércia do poder público em relação à capoeira e à cultura afro-brasileira, buscamos com a Angola Bienal 2011 destacar a importância que ações como a do C.E.C.A. – Rio Vermelho trazem para a valorização e afirmação da riqueza histórico-cultural da Capoeira Angola para o Brasil e para o mundo.  conjuntos de saberes, fundamentais para a formação do povo brasileiro.

Dessa forma, tendo em vista o caráter do trabalho realizado por Mestre Faísca de preservação da Capoeira Angola – iniciativa que hoje abarca cidades brasileiras  São José do Rio Pardo – SP, Florianópolis – SC e as estrangeiras Bruxelas, Coimbra, Madri e Montevidéu – e o atual estado de relativa inércia do poder público em relação à capoeira e à cultura afro-brasileira, buscamos com a Angola Bienal 2011 destacar a importância que ações como a do C.E.C.A. – Rio Vermelho trazem para a valorização e afirmação da riqueza histórico-cultural da Capoeira Angola para o Brasil e para o mundo.

 

PROGRAMAÇÃO

11/01 – Terça feira

15:00h – Boas vindas aos participantes, visita à comunidade do Vale das Pedrinhas e ao bairro Rio vermelho.

Local: Sede do C.E.C.A – Raimundo Viana, 61-E Rio Vermelho

12/01 – Quarta feira

17:00h – Oficina de Capoeira Angola: Teórico, Prático, Ritmo.

Formador: Mestre Faísca

Local: SESC – Piatã

13/01 –Quinta feira

08:00h – Oficina de Construção do instr. musical  ATABAQUE

Formador: Mestre Zé do Lenço

Local: Sede do C.E.C.A. – Raimundo Viana, 61-E Rio Vermelho

19:00h – Participação na tradicional vadiação da AJPP-CECA

Local: Forte Santo Antônio além do Carmo

 

14/01 – Sexta feira

09:00h – Oficina de Samba de roda do recôncavo

Formador: Mestre Pelé da Bomba

 

15:00h – Exposição de fotos e Mostra de vídeo.

17:00h – Em cena: Projeto João e Maria C.A. e cidadania

17:30h – Palestra: “Valorização e afirmação da riqueza histórico-cultural afro-brasileira para o Brasil e  o mundo”.

Palestrantes – Mestre Faísca – Ativista Social e Cultural

–  A definir

Local: Sede do C.E.C.A. – Raimundo Viana, 61-E Rio Vermelho

15/01– Sábado

 

08:30h Oficina de Capoeira Angola: Teórico, Prático  e Ritmo avançado.

15:00 h – Reunião da Rede CECA Rio Vermelho

16:30 h – Vadiação de Capoeira Angola e Samba de Roda, exclusivo aos integrantes da oficina.

Formador: Mestre Faísca

Local: SESC – Piatã

 

16/01 – Domingo

15:00h –  Vadiação  de capoeira com  a velha e jovem guarda da Capoeira Angola

 

· Apresentação de Mestres e Professores

· Vadiação com Alunos C.E.C.A. e convidados

· Entrega de carteiras para  rede CECA – RV

·              Vadiação de Mestres e Professores

 

20:00h – Roda de Samba

 

Mestre Pelé da Bomba e CECA Rio vermelho

 

Local: Anfiteatro do SESC/ SENAC Pelourinho.

 

Capoeirista traje: camisa de manga, calça e sapato.

 

O Evento é aberta ao público, exceto as oficinas.

 

Valor das 4 Oficinas: R$ 100,00

Obs. Haverá sorteio de atabaque aos inscritos nas oficinas

Inscrição e informações: [email protected]

www.ceca-riovermelho.org.br

(71) 3345-2311 / 8813-9060 / 9214-5476

Vagas limitadas

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