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Cinema de graça no Forte da Capoeira

O Centro Esportivo de Capoeira Angola – CECA, que funciona no Forte de Santo Antônio Além do Carmo, promove, nesta sexta-feira (30), às 19h, mais uma sessão do projeto Cinema, Capoeira e Samba. A entrada é gratuita.

O projeto acontece todas as últimas sextas-feiras de cada mês, exibe filmes e documentários em DVD sobre a capoeira e outros aspectos da cultura e da história da Bahia.

Desta vez serão exibidos os filmes “Pastinha, uma vida pela capoeira”, de Antonio Carlos Murici, e “A linha do trem, um caminho esquecido”.

Depois das exibições, acontece a tradicional Roda de Samba Tradicional, com o Grupo Botequim.

O Forte de Santo Antonio Além do Carmo fica localizado na Praça Barão do Triunfo, Largo de Santo Antônio.

 

Mais sobre o Forte da Capoeira

O projeto “Forte da Capoeira”

Em 1997, visando recuperar e reformar a estrutura física do imóvel, permitindo que nele se desenvolvessem atividades artísticas e culturais que garantissem a sua utilização e preservação, o Ministério da Cultura e o Governo do Estado, através do IPAC, iniciou estudos que levaram à elaboração de projeto de restauro, a cargo da arquiteta Etelvina Rebouças. Essa elaboração foi financiada pelo Programa de Desenvolvimento do Turismo (PRODETUR I), com recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), e o custo das obras, previstas para serem executadas em doze meses, estava estimado de 2,5 a 3 milhões de Reais. Aguardava-se, entre fins de 2004 e início de 2005, a aprovação final pelo IPHAN, definindo os critérios para que as mesmas pudessem ser licitadas. A Companhia de Desenvolvimento Urbano (CONDER), que acompanhou o processo desde o início, deveria ser o órgão executor da reforma, já tendo inclusive providenciando pequenos reparos no imóvel, enquanto não se iniciam as obras. Outros recursos para a intervenção deviam ser captados, prevendo-se a possibilidade de terem como origem a segunda etapa do PRODETUR II.

O tema que garantiu a identidade cultural e a auto-sustentação do forte foi a Capoeira, uma vez que as suas instalações vinham sendo utilizadas desde 1981 pela Academia de João Pequeno, discípulo de Mestre Pastinha. Posteriormente, o segundo pavimento passou a ser utilizado pelo Grupo de Capoeira de Angola Pelourinho (GCAP), de Mestre Moraes.

Graças à ONG Associação Brasileira de Preservação da Capoeira – Forte da Capoeira, com o apoio do Governo do Estado, através da Secretaria da Cultura e Turismo (SCT), é que foram disponibilizados os recursos para a recuperação e restauro do monumento, sob a coordenação das arquitetas Vivian Lene e Luciana Guerra. No local foram implantados um pátio para atividades coletivas com cerca de 800 metros quadrados, um memorial alusivo aos grandes mestres da capoeira baiana (com objetos pessoais, bibliografia, fotos e vídeos) e seis salas de aula para a prática da capoeira. A estes somam-se ainda espaços para videoteca, biblioteca, oficina de fabricação de berimbaus, caxixis e pandeiros, e jardim. Complementarmente, os capoeiristas contam com um anexo, composto de duas áreas externas de recreação, quadra poliesportiva e parque infantil, utilizados como espaços de lazer pela comunidade do local e de bairros vizinhos.

Após a conclusão das obras de reforma em fins de 2006, o forte foi reaberto como Forte da Capoeira – Centro de Referência, Pesquisa e Memória da Capoeira da Bahia, instituição que tem por objetivo preservar e promover a Capoeira.

Desde 5 de novembro de 2007, com o novo governo estadual, o forte passou a ter uma nova gestão, através do IPAC e do Governo do Estado da Bahia.

 

Fontes: http://ibahia.globo.com e Wikipédia – http://pt.wikipedia.org/

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