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Nota de Falecimento: Gilberto Alves de Andrade Oscaranha (Mestre Oscaranha)

Missa de sétimo dia em memória do prof.Oscaranha na Capela São Pedro de Alcântara – Palácio Universitário da Praia Vermelha – FCC/UFRJ
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Lamentamos informar o falecimento  do Mestre Oscaranha  o enterro será no cemitério de Irajá, capela n° 4 às 16:00 hs.
att, Mestre Narizinho.
Professor Gilberto Alves de Andrade Oscaranha (Mestre Gilberto Oscaranha)
Coordenador do Acervo Cultural da Capoeira
Escola de Educação Física e Desportos – UFRJ
Rio de Janeiro, Brasil
 
Mestre Oscaranha, era sem dúvida um dos grandes articuladores da capoeiragem carioca e por que não dizer mundial… Organizava eventos, encontros, era o coordenador de vários projetos onde a capoeira estava envolvida, um dos percusores da incersão da capoeira em outras frentes como por exemplo o teatro… Mestre Oscaranha, um grande ser humano, capoeirista cheio de luz, repleto de idéias e atitudes.
 
Muita paz, axé e harmonia!!!
 
Fica aqui a homenagem do Portal Capoeira:
 
Festival de capoeira lota o ginásio de lutas da UFRJ
 

Mariana Elia e Mariana Granja
 
Miscigenação, cultura, dança, harmonia, integração. Essas palavras resumem o VIII Festival de Capoeira, ocorrido dia 1 de junho, no Ginásio de Lutas da Escola de Educação Física e Desportos (EEFD), da UFRJ. Trazendo diversos grupos de Capoeira e de dança do país, o VIII Festival, organizado por Gilberto Andrade Oscaranha, do departamento do lutas da EEFD, lotou o ginásio com estudantes, pais, capoeiristas e admiradores da arte esportiva.
Diversos grupos de Capoeira do Rio de Janeiro estavam presentes, como o Terra, a Associação de Capoeira Brasil-África e os Libertadores Capoeira, além de grupos de danças brasileiras, como o Brincando na Roda.
 
Importantes mestres assistiram e participaram das apresentações do jogo. Entre eles, destacam-se Mintirinha, Gilberto da Barra e o próprio Oscaranha.A velha guarda da Capoeira foi homenageada com medalhas e certificados de agradecimentos ao longo do evento.
Apresentações, como a promovida pelos capoeiristas da EEFD, organizado pela professora Rosângela Rufato, com crianças portadoras de necessidades especiais, impressionaram os presentes. O grupo Brincando na Roda se apresentou, mostrando o Maracatu, dança típica brasileira, porém ainda desconhecida por muitos. Outros demonstraram suas habilidades, com movimentos rápidos e acrobacias altas, jogando em harmonia com integrantes de grupos de capoeira.
 
O grupo Herança Negra, que somente acolhe crianças com bom desempenho escolar, trabalha com Jongo, Maracatu e Bumba-meu-boi. De acordo com o coordenador do grupo, Mestre Baiano Rasta, a apresentação “Missa dos negros”, representou a relação entre os negros e Igreja, na qual os primeiros aprenderam ritos da segunda para se defenderem das mazelas impostas durante a era colonial. Sobre o Festival, Mestre Baiano Rasta diz que “é muita emoção ver as crianças se apresentando para os grandes nomes da Capoeira na universidade. O que eu disser será ainda pouco para o que sinto, não há palavras”.Para Amanda Pinheiro, do Mara Brasil, esse tipo de evento é importante para divulgar a cultura negra. O grupo e mais quatro companhias dançaram o Jongo do Rio de Janeiro e o Tambor da Crioula do Maranhão (um dos rituais mais populares da cultura afro).
O reitor Aloísio Teixeira esteve presente, assim como Eliane Frenkel, da Pró- reitoria de extensão (Pr-5), Francisco Strauss, representando o Centro de Ciências da Saúde (CCS), Sônia Castilho, sub-secretária de Esporte do estado do Rio de Janeiro, e Alexandre Mello, diretor da EEFD, para quem a escola, por sua competência, aborda diversas áreas do esporte, tanto científicas quanto culturais e antropológicas. E a Capoeira é um dos bens mais valiosos do povo, pois busca a integração
 
Opinião essa partilhada com o professor Oscaranha: “esse festival abre as portas da Universidade para a cultura popular. Aproxima a sociedade da universidade, cumprindo sua função, que é a integração”.
 
Oscaranha foi o primeiro professor de Capoeira em uma universidade no mundo. A UFRJ foi pioneira na valorização da luta, instaurando como obrigatória a disciplina de Capoeira na EEFD.
 
 
Homenagem de mestre André Lacé
 
Portal Capoeira Nota de Falecimento: Gilberto Alves de Andrade Oscaranha (Mestre Oscaranha) Notícias - Atualidades Professor da Escola de Educação Física e Desportos (EEFD) da Universidade Federal do Rio de Janeiro e defensor da inclusão da Capoeira nas atividades acadêmicas, Oscaranha (foto por Marco Fernandes) foi o primeiro professor universitário de Capoeira do Brasil.
Homem de visão, dentro da própria EEFD criou o Acervo Cultural de Capoeira Arthur Emídio de Oliveira (ACCAEO), por ele considerado, com toda razão, “pólo de resistência cultural dentro da universidade”. Em minha opinião, esse Acervo pode ser considerado uma das mais sérias realizações na área da Capoeiragem, senão a mais séria.
O Acervo (CCAEO) já possui invejáveis registros, nas formas mais variadas – quadros, filmes, livros, artigos, monografias, teses e dissertações, discos, CDs, Cd-rom, DVds, instrumentos musicais, partituras, roupas típicas e uniformes etc – à disposição de todo e qualquer interessado pelo cada vez mais fascinante Mundo da Capoeiragem.  Através do ACCAEO, Oscaranha organizou oito festivais de Capoeira na EEFD, tendo o mais recente, em julho de 2006, reunido cerca de 1500 pessoas, em suas quatro horas de realização.
Professor Joel Pires Marques, ex-aluno da EEFD, amigo leal do grande mestre Oscaranha (que o orientou em sua monografia – Capoeira: jogo atlético brasileiro – cuja leitura recomendo), acredita que, “quando um mestre morre (dia 29 de janeiro), a Capoeira não perde um guerreiro, e sim, ganha mais adeptos e cultuadores de seus ritos, fundamentos e segredos”.
Assim, os que apoiavam as idéias, ideais e realizações de Mestre Oscaranha, certamente continuarão apoiando o Acervo Artur Emídio de Oliveira, sem dúvida, relevem a repetição emocionada, uma das mais importantes iniciativas de todos os tempos no campo da Capoeiragem.

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