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CAPOEIRAS e CAPOEIRISTAS

Como meio de comunicação especializado, o Portal Capoeira tem publicado diversas notícias, artigos e matérias com uma dinâmica bastante interessamte. São em média mais de 10/12 artigos publicados semanalmente.
 
Todo este enorme leque de informações tem como pano de fundo a "nossa capoeiragem", seus personagens, causos, histórias e estórias, enfim um complexo emaranhado de temas e assuntos.
 
Foi com enorme prazer que recebemos uma carta de Marieta Borges Lins e Silva, Coordenadora do "Programa de Resgate Documental sobre Fernando de Noronha", na qual busca fazer um esclarecimento sobre a informação publicada na matéria "Fernando de Noronha: festa, Batizado & Trabalho Social", publicada no dia 28/08/07 e ainda de "quebra" nos brindou com a publicação de um trabalho sobre o assunto publicado no no Jornal da Capoeira (Miltinho Astronauta) e na Revista da Academia de Artes e Letras de Pernambuco.
 

Em anexo segue a carta e o trabalho de Marieta Borges Lins e Silva

Luciano Milani

Prezados senhores,

A respeito da matéria "Fernando de Noronha: festa, Batizado & Trabalho Social", publicado nesse Portal em 28/08/07, que registra o "SEGUNDO BATIZADO DE CAPOEIRA – FERNANDO DE NORONHA", ocorrido em 17/08/07, há uma afirmativa que: "a capoeira já existe a muitos anos no meio da comunidade, muitos dos capoeiras do Brasil da década dos anos 40 foram aqui aprisionado, a exemplo de Manduca da Praia, um dos capoeiristas mais temido da época", eu gostoria de informar que o envio de todos os capoeiristas do Brasil para o Arquipélago ocorreu em 1890, como 1º Ato da recém-instalada República no Brasil e, sobre o assunto, já publiquei artigos no Boletim de Capoeira, aos cuidados de Miltinho Astronauta, resgatando a verdade dos fatos.

Minha luta em favor do resgate da verdade dos fatos ocorridos em Fernando de Noronha tem três décadas de existência. Nesse tempo, procurei e identifiquei todos aqueles ligados à Capoeira, a partir do prof. Sérgio Luiz, de Guaruilhos/SP e de todos os que se dedicam ao tema, como André Lacé (RJ) e Leopoldo Vaz (MA).

Gostaria que a informação correta fosse divulgada. Ou seja, aquela que situa no final do século XIX a presença, na ilha, de todos os capoeiristas do Brasil, como medida disciplinar do governo republicano, que nomeou o Sr. Campaio Ferraz para "caçar" os capoeiristas todos e os embarcou em navios, rumo à prisão insular.

Para esclarecer o fato (que tenho divulgado sempre na ilha, junto aos três grupos de Capoeira hoje existentes, como fiz com todos os grupos que já existiram ali) envio, em anexo, o trabalho que fiz publicar no Boletim da Capoeira e na Revista da Academia de Artes e Letras de Pernambuco, em duas versões: o texto integral e o mesmo resumido.

Grata pela correção que venha a ser feita.

MARIETA BORGES LINS E SILVA
Coordenadora do "Programa de Resgate Documental sobre Fernando de Noronha"

 

 
 
CAPOEIRAS e CAPOEIRISTAS.
Marieta Borges Lins e Silva

Sempre se falou muito sobre a Capoeiras e Capoeiristas. Em diferentes tempos e por razões diversas aplicaram-se penas aos praticantes dessa modalidade de desempenho físico, olhando-a como luta, como contravenção, como origem de danças populares – o frevo, por exemplo – como arte e, finalmente, como prática desportiva.
Estudiosos debruçaram-se em jornais e livros, de muitos tempos, à cata de razões que explicassem o fascínio que a Capoeira exercia sobre os homens, sobretudo os jovens, levando-as a aprendê-la e exercitá-la mesmo quando isso ocorria na marginalidade.

 
Artigos, reportagens, charges, estudos acadêmicos registraram esse saber que ia sendo identificado, construindo a história dessa forma de destreza corporal, tanto nos seus aspectos lúdicos ou conflitantes, como na grande repressão que gerou, estimulando debates em muitos níveis, tendo o tema como centro das atenções.
 
O que se sabe sobre essa prática? Como essa forma de luta atravessou os tempos, resistindo, mesmo perseguida?
No tempo da Monarquia, quando a Capoeira era praticada principalmente entre escravos, o castigo para quem assim procedesse era de 300 chibatadas (em 1820) e prisão em calabouço e cem açoites (em 1825). Já se dizia então que “os capoeiras infernavam as ruas da cidade de um modo escandaloso”. Os incidentes se multiplicavam em cada década. Os castigos, também. Os jornais destacavam a participação de homens brancos livres (não cativos) dentre os “magotes de capoeiras” que promoviam arruaças pela cidade… A capoeiragem era comum para muitas pessoas, livres ou escravas e era praticada em festas tradicionais, com correrias e insultos que abalavam a tranqüilidade das ruas.

No século XIX, a prática continuava a parecer ser maior entre a população preta e pobre. Esses eram dois condicionantes importantes, para atribuir ao povo mais carente o gosto pela Capoeira e, nele, considerar que somente os de cor negra eram praticantes. A realidade não era bem essa… Muitos filhos de família abastada, brancos na cor, também se deixavam envolver pela magia da Capoeira e tornavam-se membros de grupos, muitas vezes no anonimato.

 
Nos primeiros tempos de República instalou-se no Brasil o mais organizado processo de perseguição policial à Capoeira, por considerarem que sua prática seria uma “arma” nas mãos das classes “perigosas”, Na época, as cidades passavam por uma “limpeza urbana” e, de forma ostensiva, olhavam com desconfiança para aqueles que “formavam rodas e, com berimbaus, pandeiros e reco-recos, vadiavam freneticamente no jogo da capoeira”. A meta do poder era “exterminar totalmente os vadios e turbulentos capoeiras”. Eles nem precisavam ser autuados em flagrantes…Em decorrência dessa odiosa perseguição o Código Penal de 1890, deu à Capoeiragem um tratamento específico no seu artigo 402, preconizando: “Fazer nas ruas e praças públicas exercícios de agilidade e destreza corporal conhecidos pela denominação capoeiragem será o autuado punido com dois a seis meses de prisão”. No rastro desse primeiro instrumento jurídico outros foram surgindo, com Decretos de efeitos complementares, que buscavam as maltas de capoeiras e lhes davam voz de prisão.
 
A República recém-proclamada foi contaminada pela má vontade em relação aos capoeiras. Em reuniões oficiais, o assunto foi incluído para discussão e adoção de medidas coercitivas. E em janeiro de 1890, menos de dois meses depois do 15 de novembro de 1889, e motivado pelas acirradas discussões dos que integravam o Conselho de Ministros do Governo Provisório Republicano, o Chefe de Polícia Sampaio Ferraz, com apoio do Ministro da Justiça, Campos Salles, foi designado para executar a missão de exterminar os capoeiras de todo o Brasil. E ele – temendo as lutas que precisaria enfrentar para executar tal ordem, diante do envolvimento de gente graúda na prática da Capoeira – conseguiu sossegar Deodoro da Fonseca, recebendo dele a promessa de que teria “carta branca para agir como quisesse, desde que limpasse o país daquela gente”. Estava selado o destino desses “subvertores da ordem”: ficou combinado que “todos os capoeiras, sem distinção de classe e de posição, seriam encarcerados no xadrez comum da Detenção, tratados ali severamente e, pouco a pouco, deportados para o presídio de Fernando de Noronha, onde ficariam certo tempo, empregados em serviços forçados,”
 
As maiores perseguições ocorreram em 1890, 1891 e 1904. Muitos desses “subversivos” foram deportados para lugares distantes, como o Acre e a Ilha das Cobras, A maioria foi mesmo para Fernando de Noronha, onde funcionava uma Colônia Correcional para presos comuns de Pernambuco, desde a sua definitiva ocupação em 1737 e, naquela época, estava temporariamente subordinada ao Ministério da Justiça (entre 1877 / 1891).
 
Todos os envolvidos na trama para exterminar os capoeiras reconheciam que “a prática era uma arte, uma verdadeira instituição mas, radicada nos costumes, resistindo a todas as medidas policiais – as mais enérgicas e mais bem combinadas – esse flagelo dava eternamente uma nota de terror às próprias festas mais solenes e ruidosas, de caráter popular.” Em nota, no trabalho “Actas e Actos do Governo Provisório”, organizado por João Dunshee de Abranches Moura, publicado em 1907, fica evidente o medo que cercava a realização de quaisquer festividades, patrióticas ou religiosas, nos conturbados tempos pós-República, sobretudo à noite – quando a multidão de apinhava pelas ruas e praças – de que não ocorressem cenas sangrentas e aviltantes de confronto entre policiais e capoeiristas… Isso viria a culminar com a deportação daqueles considerados “indesejáveis” de todo o Brasil para o arquipélago distante, como medida saneadora de distúrbios públicos. E como, na arte da capoeiragem, desde os tempos da Monarquia, não somente os das “classes baixas” estavam envolvidos, mas também personagens ilustres e até políticos, achou-se por bem atingir logo esses homens no nascedouro da República, livrando o povo daqueles indivíduos que atentavam contra a ordem estabelecida.
 
A polícia, na época, conhecia bem quem eram os praticantes da capoeira. Facilmente organizou-se uma “lista” dos “facínoras que infestavam as cidades”, não atendendo a nenhum dos pedidos de condescendência e considerações para com nenhum deles… E muitos problemas advieram da rigidez na execução dessa tarefa.. A imprensa acirrou os posicionamentos. Os Ministros se dividiram em opiniões contra ou a favor das medidas que estavam sendo tomadas. Deodoro da Fonseca não recuou dos seus propósitos. E poucos meses depois começava a remessa, de homens de muitas classes e com muitos “padrinhos”, para o distante arquipélago, onde viveriam sua vida reclusa e submetida a trabalhos forçados.
 
Quem era o CAPOEIRA, naquele final do século XIX e começo do século XX?. Qual o seu padrão racial, onde vivia, que nível de escolaridade tinha, qual o seu ofício e faixa etária? Surpreendentemente, era no Rio de Janeiro que estava a grande maioria dos homens perseguidos. E muitos também havia na Bahia e em Pernambuco.
 
Marcos Breda e Mello Moraes, estudiosos da Capoeira, trouxeram luz sobre o assunto, relacionando os homens assim denominados como 1) oriundos – na sua maioria – das classes populares; 2) quase todos com trabalhos fixos (temendo prisão por vagabundagem); 3) a maioria negra ou mestiça, embora brancos fossem presos também; 4) o principal palco de conflito era o Rio de Janeiro – capital da República, embora até imigrantes fizessem parte desse “elenco marginal”; 5) as roupas eram facilmente identificadas nos pequenos detalhes.
 
É incrível reconhecer-se hoje – em tempos de liberdade – que essa prática tenha sobrevivido, impondo sua marca cultural nos séculos seguintes, como se uma “transição cultural subterrânea“ permitisse essa continuidade até os nossos dias e o reconhecimento até como Arte.
 
Olhada como uma forma de “luta corporal”, a Capoeira tem seus heróis em todos os tempos. Alguns nomes são mencionados com respeito, mesmo que tenham eles sofrido a dureza dos porões penitenciários e o exílio obrigatório. Manduca da Praia, Juca Reis. Ciríaco Francisco da Silva Thomas, Chico Carne Seca, Aleixo Açougueiro, Capitão Nabuco, são alguns deles.
 
Holloway, professor da Universidade Cornell, de Nova York, publicou nos “Cadernos Cândido Mendes” – estudos Afro-asiáticos, em 1989, um artigo que avalia a ação dos capoeiristas ao longo do século XIX e começo do século XX, com informações importantes para a compreensão desse esporte / luta / arte (seja como for hoje considerada), fazendo um importante “passeio” pelas ruas do Rio de Janeiro, identificando acontecimentos que levaram a Capoeira a ser extremamente perseguida.
 
Para Fernando de Noronha essa foi uma página da história que parece ter sido propositalmente ocultada, fazendo com que a presença, na ilha, de todos os capoeiristas brasileiros e estrangeiros, passasse desapercebida dos relatos que se sucederam, ainda que saibamos hoje que, até 1930, continuaram a ser enviados para lá esses homens marginalizados, por serem praticantes de uma forma de condicionamento físico. E, no entanto, nenhum lugar do Brasil tem um diferencial tão precioso e tão importante do que o arquipélago “perdido em meio a lindos tons de azul”. E por isso, em nenhum outro lugar do Brasil a Capoeira merece ser escrita com o brilho dos feitos do passado, mesmo que tenham sido dolorosos.
 
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* Marieta Borges Lins e Silva é pesquisadora, coordenadora do “Programa de Resgate Documental sobre Fernando de Noronha”

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