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Federação (FICA) quer colocar capoeira nas Olimpíadas

O sonho é da Federação Internacional de Capoeira, a Fica. A entidade contratou um grupo de empresas de marketing, composto pela a Brunoro Sport Business, SPV e R2 e a GTEC Digital, para difundir a luta como identidade cultural brasileira e ampliar o número de praticantes ao redor do globo.

As agências terão a missão de elaborar torneios nacionais e internacionais, mapear o potencial publicitário do esporte, criar comerciais de TV, reformular o calendário de eventos e provas oficiais e obter patrocinadores. A capoeira, como esporte, está inserida no Comitê Olímpico Brasileiro (COB). Já a Fica está vinculada à SportAccord, entidade vinculada ao Comitê Olímpico Internacional, e à União Mundial de Artes Marciais (WOMAU).

O sonho da Fica é colocar a capoeira entre os esportes olímpicos. Quem sabe ela chega lá. Segundo dados da entidade, a modalidade está presente em mais de 150 países com cerca de oito milhões de praticantes ao redor do mundo. A maior parte deles, seis milhões, está no Brasil.

 

O que diz Sérgio Vieira:

A Capoeira é uma paixão nacional no Brasil na mesma proporção em que é o Futebol. Sendo assim, muitos se posicionam em defesa de seus cuidados, cada um ao seu modo. Em relação à inserção da Capoeira no Movimento Olímpico, não é diferente, e resulta em polêmicas. O entendimento que leva a Federação Internacional de Capoeira – FICA a manter este esforço e o de estabelecer este consórcio é o de que se faz absolutamente necessária a criação de um mecanismo de preservação do acervo cultural da Capoeira Angola, da Capoeira Regional e da Capoeira Contemporânea, que possa ser também difundido por meio da estrutura desportiva internacional. Tal entendimento se dá no fato de que os procedimentos técnicos e tradições da Capoeira estão sendo alterados em função da informalidade com que a mesma está difundida em âmbito mundial. Deste modo considera-se sob risco a reprodução deste patrimônio cultural por múltipla diversificação de suas práticas. Há nesta postura o entendimento de que precisamos capacitar mestres, docentes e técnicos com os mesmos conteúdos programáticos em todos os países, uniformizando assim, competências, saberes e habilidades de seus agentes de reprodução. Salienta-se que se trata de novos tempos e que a FICA deseja neste momento sentar com todos os segmentos da Capoeira para seja possível a construção deste objetivo por meio do consenso, com base em nossas igualdades e não em nossas diferenças. Sejam, portanto, todos muito bem vindos à esta nova fase da Capoeira.

 

Fonte: http://colunas.revistaepoca.globo.com/

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