Psicomotricidade – Área de recreação e esportiva

Psicomotricidade – Área de recreação e esportiva

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em qui 29/09/2005 08:16

Acessado em 11/10/2005 10:55

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O Conceito Psicomotricidade

O conceito de psicomotricidade é recente e inicialmente debruçou-se apenas sobre o desenvolvimento motor da criança (De Meur e Staes, 1989).

Ø      Segundo Núñes e Vidal (1994) a psicomotricidade é a técnica ou conjunto de técnicas que tendem a interferir no ato intencional significativo, para o estimular ou modificar, usando como mediadores a atividade corporal e sua expressão simbólica, com o objetivo, de aumentar a capacidade de interação do sujeito com o ambiente.

Ø      Berruezo (1995, citado por Pantiga, 2002) propõe que psicomotricidade é um foco da intervenção educacional ou terapia cujo objetivo é o desenvolvimento da capacidade motora, expressiva e criativa a partir do corpo, o que o leva a centrar a sua atividade e a interessar-se pelo movimento e o ato, que é derivado de disfunções, patologias, excitação (estímulos), aprendizagem, etc.

Ø      Para Muniáin (1997, citado por Pantiga, 2002) psicomotricidade é uma disciplina educativa/reeducativa/terapêuti ca. Concebeu como diálogo que considera o ser humano como uma unidade psicossomática e que atua sobre a sua totalidade por meio do corpo e do movimento no ambiente, por meio de métodos ativos de mediação principalmente corporal, com o propósito de contribuir para o seu desenvolvimento integrante.

Ø      De Lièvre e Staes (1989, citados por Núñes e Vidal, 1994) definem psicomotricidade como a posição global do sujeito. Pode ser entendida como a função do ser humano que sintetiza psiquismo e motricidade com o propósito de permitir ao indivíduo adaptar-se de maneira flexível e harmoniosa ao meio que o cerca. Pode ser entendida como um olhar globalizado que percebe a relação entre a motricidade e o psiquismo como entre o indivíduo global e o mundo externo. Pode ser entendida como uma técnica cuja organização de atividades possibilite à pessoa conhecer de uma maneira concreta o seu ser e o seu ambiente de imediato para atuar de uma maneira adaptada.

 

A psicomotricidade destaca a relação existente entre a motricidade, a mente e a afetividade e procura facilitar a abordagem global da criança por meio de uma técnica.

Nesse sentido, De Meur e Staes (1989) referem que a psicomotricidade foi evoluindo. Começou por estudar o desenvolvimento motor, depois a relação entre o atraso no desenvolvimento motor e o atraso intelectual da criança, mais tarde o desenvolvimento da habilidade manual e aptidões em função da idade, para atualmente, estudar também as ligações com a lateralidade, com a estruturação espacial e a orientação temporal e as relações das dificuldades de aprendizagem escolares de crianças de inteligência normal. Os autores alertam também para a tomada de consciência das relações existentes entre o gesto e a afetividade, como por exemplo, o fato de uma criança segura de si caminhar de forma muito diferente de uma criança tímida.

 

Verifica-se, portanto, que existe um amplo espaço ou área de intervenção da psicomotricidade,o que permite afirmar que esta pode exercer uma importante influência na evolução pessoal e acadêmica dos indivíduos.1

 

A Influência do Desenvolvimento Motor na Aprendizagem

Existem teorias que salientam de tal modo à importância do movimento para a criança que admitem que as dificuldades de aprendizagem são o resultado de um desajustamento com o espaço que as envolve (Neto e col., 1989, citados por Silva e Marques, 2001).

Segundo os mesmos autores, o movimento é um meio de ensino-aprendizagem particularmente relevante em crianças com dificuldades de aprendizagem. Com base nas múltiplas relações da motricidade com a inteligência, realçam que a atividade lúdico-motora facilita a aquisição das noções simbólicas fundamentais para as aprendizagens escolares, destacando que o movimento promove a espontaneidade, a imaginação e o pensamento criativo, constituindo-se numa experiência multi-sensorial de aprendizagem.

Para Matos (1991, citada por Silva e Marques, 2001) a dimensão cognitiva, na qual as aprendizagens escolares apostam fortemente, não é só um acidente ou um "dom", mas também é resultante da atividade motora exploratória, criativa e social que então satisfaz por um lado as necessidades de maturação orgânica e por outro permite a regulação das funções psicofisiológicas, traduzidas na prática pelo desenvolvimento e pelo crescimento.

Assim, a atividade motora parece associada às representações mentais, ou seja, regula o aparecimento e o desenvolvimento dos processos cognitivos (Piaget, 1977; Wallon, 1970; Fonseca, 1984, 1994, citados por Silva e Marques, 2001).

Alguns autores (Cuenca e Rodao, 1994) referem que atualmente não há dúvidas de que um bom desenvolvimento psicomotor durante a infância é a base de uma aprendizagem adequada e que o grau de desenvolvimento psicomotor nos primeiros anos de vida vai continuar, em grande parte, durante toda a sua vida.

A motricidade, segundo os mesmos autores, influi de forma notável no psiquismo do indivíduo, ao ponto do processo intelectual depender da maturidade do sistema nervoso. Isto significa que existe uma estreita influência entre o físico-fisiológico e o intelectual. As referidas teorias estão presentes no processo ensino-aprendizagem, como por exemplo, no da leitura, onde a desorientação espácio-temporal pode levar a criança a confundir grafias semelhantes (p/q, b/d …), conduzindo-a dificuldades da leitura e escrita e consequentemente a dificuldades de aprendizagem. A lateralidade, a coordenação visomotora, discriminação figura-de-fundo e a mobilidade manual são outros exemplos, entre vários, de áreas que devem ser trabalhadas, pois poderão contribuir para ultrapassar as dificuldades de aprendizagem ou para a sua prevenção.

Deste modo, a influência do desenvolvimento motor na aprendizagem é de tal forma importante que uma intervenção através da psicomotricidade poderá contribuir para eliminar ou pelo menos diminuir as dificuldades de aprendizagem de crianças e jovens que apresentam tal problemática.

 

A Educação Física e suas implicações no Desenvolvimento da Psicomotricidade

O discurso e prática da Educação Física sob a influência da Psicomotricidade coloca a necessidade do professor de Educação Física sentir-se um professor com responsabilidades escolares, e portanto, pedagógicas. Busca desatrelar sua atuação escolar dos cânones da instituição desportiva, valorizando o processo de aprendizagem e não mais a execução de um gesto técnico isolado.

Talvez nós sejamos um tipo de professor que em grau maior do que aqueles de outras matérias costuma valer-se de conceitos de sua própria área em tom pejorativo, denegrindo o que deveria ser de seu domínio. Fazemos tábula rasa2 do que foi produzido ao longo de quase 200 anos. Não conseguimos acompanhar o movimento do pensamento e perceber como o conhecimento se amplia, se refaz pelos avanços da técnica, da ciência e pela inserção de diferentes práticas em diferentes culturas. Os clichês influenciam mais do que as inúmeras e inúmeras obras sobre Ginástica, sobre Jogo, Dança, e, sobretudo Esportes. É agradável constatar que os anos 90 trouxeram um olhar mais abrangente aos estudos e pesquisas sobre a Educação Física Escolar. Os reducionismos de natureza biológica, psicológica e social parecem não ter mais lugar no debate da área.
Hoje já é possível, no âmbito da Educação Física, pensar a ciência fora dos limites do positivismo e perceber que para tratar das atividades físicas em suas determinações culturais específicas, o conhecimento do homem implica em saber que a sua subjetividade e razão cognoscitiva se instalam em seu corpo e as linguagens corporais constituem-se em respostas a esta compreensão.
Sem esquecer a provisoriedade do conhecimento, afirmo aqui esta retomada da Educação Física como o lugar de aprender Ginástica, Jogos, Jogos Esportivos, Dança,Lutas,Capoeira.
Talvez as pesquisas sobre ensino hoje já possam romper com a visão tecnicista e mergulhar no conteúdo de cada área. Talvez hoje, estejamos necessitando estudar Ginástica, Jogos, Dança, Esportes e de posse destas fantásticas atividades codificadas pelo homem em sua história valer-se, criativamente, de metodologias que encerrem valores mais solidários, que apontem para uma saudável relação entre indivíduo e sociedade e vice-versa. O Ensino da Ginástica ou de qualquer Jogo Esportivo, por exemplo, sempre encerrará em seu interior uma dimensão técnica. Mas uma dimensão técnica não significa nem tecnicismo nem "performance". O lugar da "performance" não é na escola. O caráter lúdico pode prevalecer sempre numa aula de Educação Física, desde que ela seja realmente uma aula, ou seja, "um espaço intencionalmente organizado para possibilitar a direção da apreensão, pelo aluno, do conhecimento específico da Educação Física e dos diversos aspectos das suas práticas na realidade social".

Segundo Snyders: "não considere seus alunos tolos", eles não gostam de coisas fáceis, óbvias. Como observa Betti em sua pesquisa sobre a percepção do aluno em aulas de Educação Física, "os alunos realmente não desejam que todas as coisas sejam fáceis. O desafio de algo difícil, mas realizável é almejado por eles. Afirmam que querem aprender melhor, que quanto mais aprenderem, melhor a aula se tornará…".

Nesse sentido, a educação psicomotora visa a intervenção no processo de evolução psicomotora do indivíduo, não somente como recurso pedagógico, mas também como recurso que integra toda ação educativa.

 

A capoeira como atividade promotora do Desenvolvimento Psicomotor

A Capoeira pode proporcionar aos seus participantes inúmeras situações de aprendizagem, constituindo-se como uma prática educativa. O trabalho coletivo e lúdico que envolve o aprendizado da capoeira garante mais qualidade de vida para aqueles que a praticam. Seus benefícios são enormes, tais como: desenvolvimento das qualidades físicas (resistência, flexibilidade, agilidade, coordenação, ritmo, etc.), autoconfiança e socialização.

Na Capoeira, a aprendizagem tem um reflexo claro na realidade do aluno, ela proporciona uma série de benefícios que influenciam a própria maneira de o aluno estar no mundo (“ser-no-mundo”). Quando o indivíduo entra numa roda de capoeira, se insere num ambiente de encontro e contato direto com outra pessoa, que é seu companheiro (com quem irá jogar), e um contato e encontro indireto com outras pessoas, que são os outros integrantes da roda. O ato de entrar na roda pela primeira vez representa o início do processo de aprendizagem mais significativo da Capoeira, é o começo dum processo de enfretamento e transposição de barreiras e medos ( p.ex. do risco de contusões) que o capoeirista irá realizar em seu rico aprendizado. Dentro da roda, são suscitados os mais variados tipos de sentimento, emoções e reações, que são peculiares deste genuíno encontro que acontece na roda, encontro esse que é imprevisível e espontâneo, ditado pelo momento, podendo ser amistoso ou não.

“…é o canto, a ladainha que evoca o clima e dá o tom do jogo e expressa, resume o que vai rolar, pelo menos naquele instante. Isto porque o que está acontecendo neste momento, aqui e agora, pode ser completamente modificado à medida que se vai jogando, é o encontro que vai dizer o que ‘vai rolar’. É a resposta imediata do parceiro que vai provocar o tipo de jogo, aberto ou fechado, ou que eu seja mais afoito ou retrancado” (Amorim in: Freire, 1991:152).

As experiências vividas na roda de Capoeira vão ter várias conseqüências para a vida do indivíduo, na medida em que, na capoeira, a pessoa vivencia momentos de integração e contato significativos, realiza atividades de nível motor, além de poder expressar sentimentos e emoções que, na realidade, muitas vezes é impedido (como, por exemplo, a expressão da agressividade), enfim, está lidando com aspectos motores, emocionais, psicológicos e sociais que podem refletir diretamente na vida do sujeito.

 

O capoeirista Corisco do Recife, citado por Amorim (in: Freire,1991:152), expressa muito bem essa situação, quando diz que:

“A capoeira ultrapassa esses limites que tentamos impor a ela. Ela é um estilo de vida, um modo de ser, conviver, enfrentar o mundo. É mais que uma filosofia, é a própria vida do capoeirista. Na capoeira a gente pode expressar a dor, a alegria, a sensualidade, o ataque, a defesa, a saudade, o encontro”.

 

Na Capoeira aprende-se a enfrentar e superar muitas dificuldades e situações, o praticante está sempre descobrindo como se colocar nas mais inusitadas e inesperadas circunstâncias, aprende como escapar aos mais variados obstáculos e barreiras, esta sempre trabalhando sua expressão corporal, sua agilidade, sua destreza, sua flexibilidade, criatividade e espontaneidade. Cada aspecto ou característica pessoal trabalhada terá um reflexo na vida do indivíduo, que passa a encarar o mundo e a vida, suas dificuldades e obstáculos, de uma nova forma, com uma postura bem diferente.

A luta é o elemento básico para o enfrentamento dos mecanismos de poder que tentam impedir a auto-regulação, a liberdade de ser e fazer o que se quer. A disposição de luta numa roda de capoeira está relacionada às nossas atitudes de luta na vida. A roda é um treino e um diagnóstico de como estamos lutando. Nosso esquema corporal é um reflexo direto de nossa vida emocional” (Freire & Da Mata, 1993: 38).

O aluno envolve-se integralmente, é o sujeito de suas ações e movimentos. Insere-se completamente. Esta condição lhe é imposta até em termos de sua segurança. Numa roda de Capoeira, o indivíduo trabalha a expressão de sentimentos, de emoções, ativa a cognição, trabalha a espontaneidade, a criatividade, a integração social.  Além de tudo, está se apropriando da história e da cultura do povo brasileiro.

 

Apesar de existirem movimentos básicos na Capoeira, cada pessoa desenvolve seu estilo próprio de jogar, cada um tem seu jeito de expressar-se nos movimentos. Isso decorre do fato da capoeira ser um lugar privilegiado para produção da criatividade, do cultivo da originalidade e espontaneidade de cada um. É um lugar privilegiado para expressividade, espaço de desenvolvimento pessoal, onde o praticante experiência um processo contínuo de “dar-se-conta-de-si”, um processo de conscientização de atos e movimentos. O praticante de Capoeira é uma pessoa que está aprendendo a lidar com as nuanças do improviso, está em contínuo contato com o seu “aqui e agora”, com sua realidade atual (no sentido de “atos momentâneos”), está em contato criativo e dinâmico com o meio.

 

No processo de participação grupal, que é a Capoeira, o aluno está constantemente desenvolvendo liberdade e responsabilidade de movimentos e ações, um verdadeiro processo socializado de crescimento pessoal.

É por meio de atos que se adquire aprendizagem mais significativa[…] A aprendizagem é facilitada quando o aluno participa responsavelmente do seu processo. A aprendizagem significativa aumenta ao máximo, quando o aluno escolhe suas próprias direções[..] decide quanto ao curso de ação a seguir, vive as conseqüências de cada uma dessas escolhas[…]a aprendizagem participada é muito mais eficaz que a aprendizagem passiva.”

Rogers (1978:163).

 

A vivência da capoeira é uma experiência ímpar. Proporciona ao aluno uma ativação, ampliação e complexificação da percepção. Uma verdadeira abertura progressiva à experiência. Na medida em que o indivíduo constrói uma vivacidade e auto-estima cada vez maiores.3

 

Além disso, a pessoa, principalmente o brasileiro, ao praticar Capoeira, tem a oportunidade de vivenciar o contato com sua própria cultura, na medida em que passa a apropriar-se da história desta arte-dança-luta-jogo de raiz africana, mas de origem brasileira.

 

A Capoeira foi inspirada em danças e rituais dos negros africanos, os quais foram trazidos como escravos para os engenhos de açúcar, no Período Colonial brasileiro. Originou-se e desenvolveu-se aqui, todavia, como uma forma encontrada pelos negros escravos, de lutar contra e resistir às injustiças da escravidão, pela sobrevivência física e cultural de seu povo. A Capoeira apresenta-se, principalmente, como uma forma que o Negro encontrou para buscar sua liberdade. Após a abolição da escravatura, ela logo se tornou uma poderosa e genuína forma de resistência dos mais variados grupos ou classes oprimidas.

 

Atualmente, apesar de a Capoeira ter se disseminado por vários países do mundo, o que facilmente notamos, ainda, é o fato de ela ser mais aceita entre as classes mais pobres, e de sofrer uma certa discriminação social frente a outras práticas esportivas e culturais4 Tal fato talvez se deva ao seu próprio processo histórico de exclusão.

 

Na Capoeira, o aluno encontra um lugar de desenvolvimento, um lugar onde pode desenvolver seus potenciais de criatividade, expressão corporal, originalidade e espontaneidade, verbalização e expressão de sentimentos, flexibilização do corpo, integração social, apropriação cultural. Lugar de afirmação de si, de percepção e encontro genuíno com o outro, de desenvolvimento de uma postura de enfrentamento da realidade, de uma forma flexível e dinâmica de estar no mundo.

Nesse sentido, a oficina de Capoeira tem como objetivo divulgar esta arte secular trazida pela cultura negra, e, além de ensinar as tradições de uma dança brasileira, exercita a psicomotricidade e o controle emocional seguido de senso de companheirismo e fraternidade.

Além disso, a utilização da música na roda de capoeira é importante como processo de fixação e aprendizagem de conhecimentos gerais e culturais, de psicomotricidade e de auto-estima.

A prática e a teoria artística e estética devem estar conectadas a uma concepção de arte, assim como a uma consistente proposta pedagógica que aproxima os estudantes do legado cultural da humanidade, oferecendo bases que proporcione a experimentação e o sentir, para que a partir deste movimento sejam desenvolvidos sua autenticidade e seu bom gosto artístico.


Bibliografia

Ø      Cuenca, F. e Rodao, F. (1994). Como desenvolver a psicomotricidade na criança. Porto: Porto Editora.

Ø      BETTI, I.C.R. Educação física escolar: a percepção discente, Revista Brasileira de Ciências do Esporte, v.16, n.3, 1995, p.166.

Ø      De Meur, A. e Staes, L. (1989). Psicomotricidade – Educação e reeducação, Níveis Maternal e Infantil. São Paulo: Editora Manole.

Ø      NEPOMUCENO, L.B. A Capoeira como possibilidade de Aprendizagem Significativa: elementos para uma vinculação entre as idéias de C. Rogers e uma prática educativa genuinamente brasileira. Universidade Federal do Ceará (UFC)

Ø      Núñes,G. e Vidal, F. (1994). Psicomotricidade .Retirado em 14 de Dezembro de 2003 da World Wide Web: WWW. < http://www.motricidadeinfantil.cjb.net/ >

Ø      Pantiga, G. (2002) Psicomotricidade. Retirado em 14 de Dezembro de 2003 da World Wide Web: WWW. < http://members.tripod.com/~Gpantiga/Giba.html >

Ø      Silva, C. e Marques, U. (2001). Rendimento escolar e desenvolvimento motor: análise comparativa da proficiência e desempenho motor em dois grupos educacionais distintos. Revista de Educação Especial e Reabilitação REFER, 1(8) III,43-60.

 

1 Grifo AADF

2 Grifo AADF

3 Grifo AADF

4 Idem

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