Programa antidrogas da PM promove atividades com pais e filhos
Apresentação de capoeira entreteve crianças e adultos no Parque da Cidade
Em tempos de discussão sobre redução da maioridade penal e aumento da violência, os jovens são preocupação constante de pais e autoridades. Visando evitar que crianças e adolescentes se envolvam com drogas, o Programa Educacional de Resistência (Proerd) da Polícia Militar, em parceria com Secretaria de Justiça (Sejus), fez evento no Parque da Cidade para conscientizar e entreter as famílias.
Durante a manhã de ontem, no estacionamento 10, houve atrações como caminhada, jogos de capoeira, slackline, aulas de zumba e ensaio de uma ala de escola de samba. “O objetivo é envolver a comunidade e chamar atenção para a prevenção contra os narcóticos”, explica o sargento Leandro José. “A ideia era criar um encontro atrativo para os vários públicos atendidos, incluindo pais e crianças até o 7º ano”, completa.
O militar lembra que a metodologia do Proerd envolve conscientizar os jovens na hora de tomar decisões. “Tratamos de orientar as crianças para não se afastarem dos pais”, exemplifica José. Para ele, o importante é evitar a ociosidade.
Desde 1992
Popularizados junto ao programa desde 1992 – ano em que foi criado –, os mascotes tanto da polícia quanto do Proerd estiveram presentes. O lobo-guará e o leão cumprimentaram crianças, acenaram de cima de um furgão e dançaram ao som da música-tema. “Proerd é o programa. Proerd é a solução. Lutando contra as drogas. Ensinando a dizer ‘não’”, cantaram.
As pequenas Beatriz, 10 anos, e Sofia, 2, gostaram das fantasias e se divertiram ao lado dos pais, o eletricista Guilherme Luis de Souza, 35 anos, e a governanta executiva Francineide Carneiro, 33. “Acho excelente esse trabalho de prevenção, até porque temos muitos exemplos ruins onde moramos, em Santa Maria”, diz o pai.
Para a mãe, é importante fazer a caminhada e distrair a família no fim de semana, com atividades educativas, mas é indispensável comentar sobre o assunto em casa: “Mostramos coisas que vemos todos os dias. Eles ficam chocados e não querem entrar para essa vida”.
Fonte: Da redação do Jornal de Brasília