CAPOEIRAGEM, A VERDADE DE CADA UM
Fórum Virtual, março, 2007
A terceira edição, em português, do meu “cordel” Capoeiragem no Rio de Janeiro, no Brasil e no Mundo será lançada em Abril. Com nova capa (que logo será plagiada como as anteriores) e várias outras alterações.
Acrescento nova Apresentação que, tenho certeza, reacenderá boas e saudáveis polêmicas. Acrescento, também, mais dois extraordinários mestres – Camaleão e Pedrinho de Caxias. No primeiro caso, reparo grave injustiça, pois, Seu Camaleão deveria estar presente desde primeira edição, vez que acompanho o seu bom trabalho há muito tempo, e tenho respeitável acervo fotográfico comprobatório.
Tanto assim que, na revisão final, tratei de substituir a foto tirada no Museu do Louvre, junto ao intrigante trabalho de Borghese (foto que poderia ter entrado no Código da Vinci…) por uma outra, onde Papai Camaleão (Marselha, França!) aparece com sua linda recém-nascida filhinha, Mademoiselle Yara Marisa. Que Deus abençoe especialmente essa família!
Quanto ao Pedrinho, atualmente brilhando na Espanha, deixa sempre, em suas andanças pelo mundo,
as portas abertas para voltar. Como constatei recentemente, em Buenos Aires, conversando com duas lindas ex-alunas do jovem Mestre.
Como não poderia deixar de ser, dei mais relevância ao espaço de Mestre Marujo que tão prematuramente resolveu nos deixar. Para tanto tive que sacrificar o espaço de Mestre Chaminé, excelente figura, meu vizinho, o que lamento muito. Corte que me dá oportunidade de reafirmar a limitação do meu “Cordel”, que não pode, em hipótese alguma, ser avaliado como se fosse um Atlas da Capoeiragem no Rio de Janeiro. Projeto que idealizei e elaborei há mais de quatro décadas e que, finalmente, em vários estados, começa a sair do papel. Esses ATLAS ESTADUAIS, sim, poderão e deverão contemplar todos os mestres que estão ou passaram por cada estado.
Meu cordel, que nem chega a ser um cordel de verdade, como tão bem fazem os paraibanos (tanto assim que vários deles inspiraram e inspiram cantigas de capoeira), apenas cita uns poucos mestres. Utilizei, sobretudo, critérios jornalísticos, procurando ao mesmo tempo dar espaço para alguns extraordinários capoeiras que desconhecem ou não podem usar esquemas marqueteiros quase diabólicos (como alguns fazem).
O que aumenta a Torre de Babel dentro da Capoeira, as versões e as polêmicas excessivamente apaixonadas, onde o fanatismo e mercantilismo se unem para vencer a corrida a qualquer preço.
É “a verdade de cada um”, que só pode ser combatida, pacientemente, utilizando-se o genial entendimento de Pirandelo (“Assim é, se assim lhe parece”) e, de modo firme e sereno, continuando a luta pela verdade verdadeira. Mostrando as incongruências de certas versões e, sobretudo, mostrando provas irrefutáveis sobre a verdadeira História da Capoeiragem no Brasil.
Perco, aqui e ali, uma batalha, mais ao final, não tenho dúvida, sobreviverá apenas a história verdadeira. Aonde, aliás, todos ficam muito bem.
Praticamente todos novos livros e trabalhos a universitários já estão dedicando espaços, cada vez maiores, à Capoeira Utilitária de Sinhozinho, e à importância da capoeiragem do Rio Antigo na formação da capoeira contemporânea etc.
Começa-se a discutir, também, agora com seriedade, o que será, final, “eficácia na capoeira”?
Tais temas, fundamentais, já podem ser encontrados, como adiantei, em trabalhos acadêmicos recentes, como é bom exemplo a monografia “Capoeira: Jogo Atlético Brasileiro (EEFD/UFRJ)”, do Professor Joel Pires Marques, Diretor Cultural da Federação Fluminense de Capoeira, bacharel em Direito e contramestre de capoeira.
Quem estiver interessado em ler o trabalho bastará acessar http://www.capoeirajogoatletico.com/.
Outro bom exemplo, embora ainda embrionário, é o trabalho de pesquisa que o Professor Ricardo Lussac, Mestre Teco, está fazendo para a cadeira História do Esporte (Professor Doutor e Orientador Professor Doutor Manoel José Gomes TUBINO). Dentro do tema geral da pesquisa – “Aspectos Filosóficos e Sociais do Esporte” – Ricardo Teco escolheu o mote: Irradiação & Atração Sócio-Cultural, Esportiva e Econômica das Cidades Maiores – Mestre Sinhozinho no Rio de janeiro”.
Em suma, a preocupante mesmice na qual os livros e artigos estavam se atolando, começa a ser eliminada. Isso será extremamente benéfico para a Capoeiragem e para os capoeiras.
Em seguida ao Cordel, estarei lançando meu primeiro livro de literatura pura, no Iate Clube do Rio de Janeiro, mas isso, concordo com vocês, não tem nada a ver com a nossa querida Capoeiragem.
Ou tem?
A terceira edição, em português, do meu “cordel” Capoeiragem no Rio de Janeiro, no Brasil e no Mundo será lançada em Abril. Com nova capa (que logo será plagiada como as anteriores) e várias outras alterações.
Acrescento nova Apresentação que, tenho certeza, reacenderá boas e saudáveis polêmicas. Acrescento, também, mais dois extraordinários mestres – Camaleão e Pedrinho de Caxias. No primeiro caso, reparo grave injustiça, pois, Seu Camaleão deveria estar presente desde primeira edição, vez que acompanho o seu bom trabalho há muito tempo, e tenho respeitável acervo fotográfico comprobatório.
Tanto assim que, na revisão final, tratei de substituir a foto tirada no Museu do Louvre, junto ao intrigante trabalho de Borghese (foto que poderia ter entrado no Código da Vinci…) por uma outra, onde Papai Camaleão (Marselha, França!) aparece com sua linda recém-nascida filhinha, Mademoiselle Yara Marisa. Que Deus abençoe especialmente essa família!
Quanto ao Pedrinho, atualmente brilhando na Espanha, deixa sempre, em suas andanças pelo mundo,
as portas abertas para voltar. Como constatei recentemente, em Buenos Aires, conversando com duas lindas ex-alunas do jovem Mestre.
Como não poderia deixar de ser, dei mais relevância ao espaço de Mestre Marujo que tão prematuramente resolveu nos deixar. Para tanto tive que sacrificar o espaço de Mestre Chaminé, excelente figura, meu vizinho, o que lamento muito. Corte que me dá oportunidade de reafirmar a limitação do meu “Cordel”, que não pode, em hipótese alguma, ser avaliado como se fosse um Atlas da Capoeiragem no Rio de Janeiro. Projeto que idealizei e elaborei há mais de quatro décadas e que, finalmente, em vários estados, começa a sair do papel. Esses ATLAS ESTADUAIS, sim, poderão e deverão contemplar todos os mestres que estão ou passaram por cada estado.
Meu cordel, que nem chega a ser um cordel de verdade, como tão bem fazem os paraibanos (tanto assim que vários deles inspiraram e inspiram cantigas de capoeira), apenas cita uns poucos mestres. Utilizei, sobretudo, critérios jornalísticos, procurando ao mesmo tempo dar espaço para alguns extraordinários capoeiras que desconhecem ou não podem usar esquemas marqueteiros quase diabólicos (como alguns fazem).
O que aumenta a Torre de Babel dentro da Capoeira, as versões e as polêmicas excessivamente apaixonadas, onde o fanatismo e mercantilismo se unem para vencer a corrida a qualquer preço.
É “a verdade de cada um”, que só pode ser combatida, pacientemente, utilizando-se o genial entendimento de Pirandelo (“Assim é, se assim lhe parece”) e, de modo firme e sereno, continuando a luta pela verdade verdadeira. Mostrando as incongruências de certas versões e, sobretudo, mostrando provas irrefutáveis sobre a verdadeira História da Capoeiragem no Brasil.
Perco, aqui e ali, uma batalha, mais ao final, não tenho dúvida, sobreviverá apenas a história verdadeira. Aonde, aliás, todos ficam muito bem.
Praticamente todos novos livros e trabalhos a universitários já estão dedicando espaços, cada vez maiores, à Capoeira Utilitária de Sinhozinho, e à importância da capoeiragem do Rio Antigo na formação da capoeira contemporânea etc.
Começa-se a discutir, também, agora com seriedade, o que será, final, “eficácia na capoeira”?
Tais temas, fundamentais, já podem ser encontrados, como adiantei, em trabalhos acadêmicos recentes, como é bom exemplo a monografia “Capoeira: Jogo Atlético Brasileiro (EEFD/UFRJ)”, do Professor Joel Pires Marques, Diretor Cultural da Federação Fluminense de Capoeira, bacharel em Direito e contramestre de capoeira.
Quem estiver interessado em ler o trabalho bastará acessar http://www.capoeirajogoatletico.com/.
Outro bom exemplo, embora ainda embrionário, é o trabalho de pesquisa que o Professor Ricardo Lussac, Mestre Teco, está fazendo para a cadeira História do Esporte (Professor Doutor e Orientador Professor Doutor Manoel José Gomes TUBINO). Dentro do tema geral da pesquisa – “Aspectos Filosóficos e Sociais do Esporte” – Ricardo Teco escolheu o mote: Irradiação & Atração Sócio-Cultural, Esportiva e Econômica das Cidades Maiores – Mestre Sinhozinho no Rio de janeiro”.
Em suma, a preocupante mesmice na qual os livros e artigos estavam se atolando, começa a ser eliminada. Isso será extremamente benéfico para a Capoeiragem e para os capoeiras.
Em seguida ao Cordel, estarei lançando meu primeiro livro de literatura pura, no Iate Clube do Rio de Janeiro, mas isso, concordo com vocês, não tem nada a ver com a nossa querida Capoeiragem.
Ou tem?