Frede Abreu, historiador, no filme “MESTRE BIMBA, A CAPOEIRA ILUMINADA”
sobre o “Marketing” pessoal de Bimba :
“Mestre Bimba surpreende a sociedade, com um outro tipo de comportamento. O que era a expectativa da sociedade em torno de um capoeirista, ele contraria. Ele aparece como um homem direito, como um homem sério.”
Carlos Eugênio Líbano, antropólogo, no filme “MESTRE BIMBA, A CAPOEIRA ILUMINADA”
sobre o projeto de Bimba de dar dignidade à capoeira :
“Mestre Bimba tinha uma inteligência viva, muito superior à maioria. Ele tinha uma visão de longo prazo que poucos tinham. Ele percebe que a capoeira estava enredada na repressão. Então, ele se vê como o redentor da capoeira, como o modernizador da capoeira. Ela tem que deixar de ser uma coisa marginalizada, proibida, reprimida, descriminada.”
“Do que eu sei, do que eu ouvi Bimba contar, negro que era capoeirista na rua era amarrado no rabo do cavalo e era levado até o quartel de modo que se dizia que era melhor brigar perto do quartel porque aí a distância que lhe amarravam no cavalo não era tão grande.”
“Mestre Bimba teve uma fase de capoeirista de rua. Chegou ao ponto inclusive, teve preso tantas outras vezes, que o delegado chamou ele uma vez e quis botar ele como inspetor de quarteirão do bairro que ele morava, porque aí, ele ia se policiar porque era o inspetor e não ia brigar entendeu? Ia ficar mais calmo. Mas ele disse que não que capoeira sempre teve contra a polícia, como é que ele ia ficar do lado da polícia?”
Comprava um pão de um quilo, isso ele me contou foi assim cortava no meio,
enfiava fazia um buraco e botava o cabo, enfiava do outro lado e emendava o
pão. Passado o posto policial, ele entregava os pães a cada estivador e ia
embora