Belém: “Capoeira” batiza 30 idosos que são exemplos de vida

Lá do Belém nos chega esta agradável e saborosa notícia!!! É a capoeira fazendo a sua parte… a capoeira como ferramenta de inclusão como arma de cidadania. A capoeira sem barreiras… vindo de encontro com a nossa nova coluna a estrear ainda esta semana que terá como foco a CAPOEIRA SEM FRONTEIRAS: CAPOEIRA PARA PORTADORES DE DEFICIÊNCIA.
Precisamos entender e perceber que quando se fala da capoeira como poderosa ferramenta de inclusão, não estamos apenas falando de uma faceta social… de crianças carentes ou da reabilitação de jovens… a inclusão que a capoeira é capaz de fomentar é muito maior e abrange um infinito potencial… Tudo depende das pessoas envolvidas, de sua entrega e amor por sua causa.
Nesta matéria a capoeira toca a 3ª Idade, em nossa nova coluna a capoeira irá tratar os Portadores de Deficiência, e cabe a cada um de nós… fazer a nossa parte… para que a soma de cada esforço englobe um todo… e gere a Inclusão… a verdadeira CAPOEIRA.
Luciano Milani
"Capoeira" batiza 30 idosos que são exemplos de vida
 
CASTANHAL
  
Trinta integrantes da Associação da Terceira Idade de Castanhal receberam, na manhã de ontem, o batismo em capoeira e se tornaram exemplos de vitalidade. Eles fazem parte de um grupo de pessoas que tem idade a partir dos 50 anos, que participa das atividades desenvolvidas em parceria pela associação e o campus da Universidade Federal do Pará de Castanhal. Além das aulas de capoeira, que é um dos itens das atividades físicas do grupo, os idosos também têm acesso a aulas de alfabetização, natação, hidroginástica, basquete, danças e atividades culturais, como pintura, bordado e crochê. Dos 30 que foram batizados apenas um é homem. E entre as mulheres está a aposentada Esmeralda, de 83 anos de idade, que ainda esbanja vitalidade.

Segundo Terezinha Vitorino de Souza, de 64 anos, que preside a associação e também recebeu o batismo, desde quando começaram as aulas de capoeira que a vida de todos mudou. “Nós reeducamos nossos corpos, nos tornamos mais atentos no dia-a-dia. No meu caso, acho que recuperei 80% da minha condição física. Nós ficamos mais independentes”, festeja dona Terezinha. Ela disse que o maior exemplo mesmo é dona Esmeralda, “que com 83 anos tem uma vida ativa, dança, pula e anda muito. Ela é um exemplo pra todos nós”.
Dona Terezinha contou que tudo começou quando o professor de Educação Física, Nazareno Abraçado, que atua no campus da UFPA de Castanhal e tem uma academia de ginástica, voltou de uma viagem a Brasília, e disse que tinha observado um grupo de idosos que jogava capoeira durante uma aula de física terapêutica. “Ele resolveu trazer essa idéia para o nosso grupo. Nós contratamos o professor Jairo, de capoeira, e desde então não paramos mais de praticar essa arte”, explicou a presidente da associação. Ela disse, ainda, que grupos da terceira idade que praticam capoeira só existem em Brasília, em São Paulo “e no Pará só em Castanhal”.

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