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Batizado de Capooeira em Terras Minhotas

Alunos de capoeira recebem nova graduação

A turma de alunos de capoeira, com as aulas a decorrer no Pavilhão da escola EB1/JI de Pias, recebeu novos cintos. A cerimónia aconteceu na manhã do último domingo, com a presença de vários “mestres” da arte *.

“Este é o nosso evento anual para troca de graduações” explicava Miguel Fonseca.

Há dois anos iniciou as aulas de Capoeira em Pias e desde essa altura os alunos foram aumentando. Agora vai abrir uma turma de adultos, a funcionar às terças e quintas, na EPRAMI, a partir das 19h00. Em Pias continua com a turma das crianças às quartas, às 18h30, e aos sábados de manhã.

Gustavo tem 12 anos e faz capoeira desde o início das aulas. O “Sartanejo” conta que “fiz amigos e aprendi algumas técnicas e golpes”. Teresa, de 10 anos, apesar de estar envergonhada a falar, explica que foi incentivada pelo pai a frequentar as aulas, mas que gosta. Com 11 anos, Eva revela o gosto por “jogar” [designação dada à representação que fazem em roda].

Lembrando que “ajuda na defesa” caso alguém queira fazer-lhe mau. O “Sorriso” é o Gonçalo, que veio desde o início das aulas. A razão é apresentada: “Achei o desporto fixe e proporcionava-me mais prática de exercício e além disso gosto da música”. Afonso tem 9 anos e gosta das técnicas e movimentos.

A Associação de Capoeira Lagoa da saudade, do Porto, é parceira do grupo monçanense. Em cada sessão de substituição e entrega dos cintos marcam presença, trazendo os berimbaus, os pandeiros e os atabaques. Para além da troca de cinto, os alunos são batizados, sendo-lhes atribuídos os nomes consoante os seus comportamentos e/ou características.

O “mestre Barão” salientava que “a capoeira ajuda em tudo”. Desmistificando: “A capoeira não é dar saltos mortais. É não violência”. Os 20 alunos, crianças e jovens, receberam os cintos de diferentes cores e os que ainda não tinham nome foram batizados pelo “mestre Barão”.

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Miguel Fonseca salienta que “a capoeira acaba por ser a expressão de cada um”. Defendendo que “quando jogamos, jogamos de igual para igual. E na roda mostramos que somos todos iguais. O jogo da capoeira é mais do que uma luta. É uma filosofia de vida”. É, segundo o responsável, o “respeito pela igualdade e espírito de grupo”.

 

Fonte: A Terra Minhota – Monção – PT – Cidália Rodrigues – [email protected]

 

  • * Além do Mestre, Professores, Monitores e Alunos do Grupo Lagoa da Saudade, também estiveram presentes os convidados: Contra Mestre Careca e Contra Mestre Milani.

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