Gravuras do Antigo Cais do Valongo

Kabula Rio: 1ª Roda do Cais de Valongo

Como naquelas Rodas de Capoeira realizadas em ambientes que mesclavam trabalho, conhecimento e o lúdico, a Roda do Cais do Valongo pretende não apenas manter e preservar as tradições que circundam e constroem a Capoeira Angola. Mais do que isto estamos tratando de identidade, consciência coletiva, história, de valores ancestrais e da relação desta arte com a Cultura Carioca da Zona Portuária/antiga Pequena África, da Rua do Lavradio, da Cinelandia, da Praça XV …

As Rodas de Capoeira dessas áreas estão revalorizando de forma positiva e legítima o que a História oficial negou, manipulou e não transmitiu.

Cabe a nós Capoeiristas, pensadores, educadores e artistas populares trazer ao conhecimento público a riqueza das estórias que é parte de nosso saber atraves das chulas, corridos, ladainhas, toques do berimbau, causos e contações de estória que a Capoeira ensina e transmite enquanto parte do legado cultural Afrobrasileiro.

Salve as Rodas na Rua do Rio de Janeiro – em especial aquelas praticadas nos sítios de interesse histórico – que conectem-se e disseminem-se o conhecimento do Saber e da Memória Oral do Brasil:

Está lançada a Conexão Carioca de Rodas na Rua!

 

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Para assistir ao clipe da 1a Roda do Cais do Valongo clique aqui >>

 

Os Cariocas a partir de agora tem mais uma Roda de Capoeira na região do Rio histórico! Depois da realização da 1a Roda do Cais do Valongo, no Sábado dia 14 de Julho, a Comunidade da Capoeiragem Carioca que estava presente no local, decidiu apoiar a iniciativa e dar continuidade a proposta.

A Roda será um evento mensal e acontecerá na Rua Barão de Tefé s/n – mais precisamente no Cais do Valongo.

Além disso, de hoje em diante consideramos o local como mais um Ponto Cultural e Histórico de especial relevância para a Capoeira Carioca, local onde essa arte e seus artirtas poderão se expressar e se apresentar, num canal aberto para o mundo, enquanto legítimos representantes desta tradição oral-rítmica Afrobrasileira.

No passado a Zona Portuária do Rio foi cenário de intensa efervescência cultural. Local em que os estivadores, capoeiristas, babalorixás e yalorixás, sambistas e malandros conviveram e criaram uma das culturas mais autênticas do Brasil e que hoje é, reconhecidamente, uma das mais apreciadas em todo do Mundo.

Dada a relação direta entre o Cais do Valongo com a Capoeira, demais culturas Afrobrasileiras e a diversos fatos históricos acontecidos no Rio de Janeiro, iremos a cada Roda trazer à luz da memória de ilustres frequentadores da antiga Pequena África / Zona Portuária. O primeiro homenageado será o capoeirista e estivador Carioca, Horácio José da Silva, de quem a História guardou o apelido, Prata Preta – importante personagem da Revolta da Vacina.

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Informações gerais sobre a Roda do Cais do Valongo:

o quê: Roda do Cais do Valongo
quando: 11 de Agosto de 2012
horário: 11hs às 14hs
ondeRua Barão de Tefé s/n. –  Cais do Valongo (mapa)
palestra: quem foi Horácio José da Silva, o Prata Preta? (está palestra será realiada pelo Jornalista Délcio Teobaldo)
clima e tempo: em caso de chuva, a Roda será realizada no IPN / Instituto de Pesquisa e Memória Pretos Novos (mapa)

Roda do Cais do Valongo no Facebook

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Fontes sobre a Revolta da Vacina e o estivador-capoeirista Prata Preta:

De acordo com o professor José Murilo de Carvalho, em Os Bestializados, Horácio José da Silva – um capoeirista conhecido como Prata Preta –  foi um dos chefes da “barricada de Porto Arthur”, um obstáculo construído por populares para impedir a entrada da polícia no bairro da Gamboa, durante o protesto de resistência. Prata Preta chegou a pegar em armas e matou um soldado do Exército durante as batalhas com as forças do governo. Foi preso e torturado.

 

http://kabula.org

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