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O DUPLO CATIVEIRO
Escravidão urbana e o sistema prisional no Rio de Janeiro
1790 – 1821
 
Carlos Eduardo Moreira de Araújo
 
Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em História Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro, como requisito parcial para obtenção do Grau de Mestre em História.
 
Orientador: Dr. Marcos Luiz Bretas
 
RESUMO
Resumo da Dissertação submetida ao Corpo Docente do Departamento de História do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais, Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, como parte dos requisitos necessários à obtenção do Grau de Mestre em História Social.
 
Esta dissertação apresenta um estudo do sistema prisional no Rio de Janeiro no período de 1790 – 1821. Procuramos traçar um panorama dos cárceres na capital do Vice Reino do Brasil no final do século XVIII e acompanhar as mudanças e permanências a partir da vinda da Corte portuguesa. Paralelo a isso analisamos diversos aspectos da escravidão urbana e o grau de interferência do Estado nas relações senhor-escravo.
Com a expansão urbana a partir de 1808, escravos transformados em prisioneiros foram amplamente utilizados nas obras públicas. Surgia assim o duplo cativeiro. Os cativos passam a ter dois senhores: o poder privado e o poder público. Como esses escravos prisioneiros agenciaram sua convivência no interior dos cárceres? Como experiências extragrades foram fundamentais para conseguirem suportar a perda da autonomia de que desfrutavam no ambiente escravista urbano? Essas e outras questões nortearam a pesquisa.
 
Além dos cativos, outros agentes sociais urbanos estão presentes nesta análise: libertos, homens livres pobres e militares também passaram pelas prisões do Rio de Janeiro que neste período se resumiam a Cadeia Pública – posteriormente transferida para o Aljube, Calabouço e as masmorras das diversas fortalezas que circundavam a Baía de Guanabara.
A investigação se concentrou nos relatórios dos Vice Reis, na documentação da Casa de Suplicação e Correspondência da Intendência Geral de Polícia da Corte.
 
Palavras- chave: Sistema prisional, escravidão urbana, Rio de Janeiro.
 

Cortesia Bruno Souza – Teimosia
 

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