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Capoeira piauiense vai a São Tomé e Príncipe

O projeto beneficiará 270 jovens em São Tomé, por meio da transferência de conhecimento técnico, teórico e metodológico sobre a arte da capoeira, sua utilização pedagógica, artística e cultural.

São Tomé – O Mestre de Capoeira e Educador Físico, George Fredson, o professor Touro, que também ministra aulas de capoeira na Faculdade CEUT, embarcou para a África, no dia 11 de setembro deste ano. 

No continente africano, sua missão é dar continuidade ao projeto de cooperação técnica, intitulado “Capoeira: formação técnico-profissional e cidadania – nível básico”, firmado entre a Agência Brasileira de Cooperação – ABC, o Centro Cultural de Capoeira Raízes do Brasil e o Governo de São Tomé e Príncipe, país situado a 300 km da costa ocidental da África.

O projeto beneficiará diretamente 270 jovens em São Tomé, capital de São Tomé e Príncipe, por meio da transferência de conhecimento técnico, teórico e metodológico sobre a arte da capoeira, sua utilização pedagógica, artística e cultural. Para o Secretário de Juventude e Desporto de São Tomé e Príncipe, Abnildo do Nascimento Oliveira, a capoeira tem grande transformação social.

“Seu poder de formação oferece aos jovens uma ocupação e, também, auxílio na solução de problemas que afetam a juventude, como alcoolismo, gravidez precoce, HIV, drogas e evasão escolar”, esclarece.

O grupo de Capoeira Raízes do Brasil, existente há 30 anos, será o responsável pela transmissão dos conhecimentos. O professor mestre Touro, membro do grupo, foi indicado para coordenar a terceira equipe que irá ao país. Junto com ele, o contramestre Corujito, um piauiense que desenvolve um trabalho com a Capoeira em Imperatriz (MA), estará atuando como instrutor do projeto.

“Estamos preparados. Pesquisamos sobre o País e sabemos que, apesar da experiência que temos na área, encontraremos alguns desafios. Trata-se de um País muito carente, com dificuldades sociais e econômicas. A África tem uma história com o Brasil. Será uma troca de experiência e conhecimento cultural muito positiva”, relata mestre Touro.

As atividades do projeto tiveram início no mês de abril e se estendem até 2014. Outros quatro países receberão as equipes do grupo de Capoeira Raízes do Brasil. Presente em 16 estados brasileiros e em 23 cidades de seis países, o grupo é formado por 10 mestres capoeiristas e 11 contramestres e desenvolve mais de 20 projetos de responsabilidade social em 50 comunidades brasileiras e estrangeiras.

“Vamos tentar despertar nos capoeiristas uma visão ampla da capoeira, valorizando a cultura destes países e a brasileira, o intercâmbio cultural e a integração social”, afirmou mestre Ralil Salomão, presidente do grupo e idealizador do projeto. Nesta missão, serão preparados mais 750 alunos iniciantes e 15 instrutores.

 

As informações são do portal Cidadeverde.com.

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