Mestre Cobra Mansa e o DVD Mandinga e Manhattan

Não tive a oportunidade de ver o documentário, mais amigos que assistiram elogiaram bastante.
Quem assim como eu não teve esta oportunidade, aproveite e entre em contato com o Mestre para adiquirir o DVD:  Mandinga e Manhattan
Luciano Milani

Mandinga e Manhattan conta como a capoeira rodou o mundo
 
Documentário premiado pelo Ministério da Cultura resgata a origem da capoeira a partir das vozes de seus mestres mais antigos.
Contemplado com o DOC TV, programa da Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura que financia filmes para exibição inédita em rede pública de televisão, o documentário Mandinga e Manhatan, produção baiana assinada pela X Filmes, deverá ser veiculado dia 20 de novembro em cadeia
nacional.
 
Com locações na Bahia, no Rio de Janeiro, em São Paulo, Los Angeles, Michigan e Nova Iorque, o documentário traz depoimentos de diversos antropólogos e pesquisadores, além de mestres de capoeira responsáveis por divulgar mundialmente a capoeira, que hoje está em mais de 160 países de todos os continentes. O filme é dividido em três momentos: a história da capoeira, com relatos dos mestres antigos, entre eles João Grande e João Pequeno, este ainda residente no Brasil; o fluxo ou ida dos capoeiristas para o exterior; e o refluxo ou retorno dessa divulgação em termos de imagem
positiva para o Brasil.
 
A capoeira não só trouxe retorno financeiro ao Brasil, estimulando o turismo e virando uma espécie de grife, com produtos amplamente comercializados, mas ainda contribuiu para reverter a imagem do
Brasil de país violento e de prostituição, enfatiza o cineasta.
O filme conta como a capoeira se espalhou da Bahia para o mundo. O argumento do diretor é de que a capoeira não teria resistido a tanta repressão nem sobrevivido sem qualquer auxílio oficial em outros países – ou se instalado em Manhatan, em Nova Iorque, por exemplo, onde funciona a maior academia de
capoeira fora do Brasil, há 12 anos, dirigida pelo mestre João Grande – sem que seus mestres mais antigos tivessem usado muita mandinga, o ritual do candomblé feito aos orixá para proteção e abertura de caminhos. Era assim, segundo Lázaro Faria, que os capoeiristas lidavam com as adversidades. Ele
ainda considera admirável como a academia de João Grande é, no aspecto cultural, uma embaixada do Brasil nos Estados Unidos. Lá João Grande é tratado como rei, teve o reconhecimento de diversas universidades americanas. Por isso, acho que os capoeiristas que chegaram ao exterior devem ter feito muita mandinga para dar continuidade a essa tradição, argumenta.
Muitos capoeiristas começaram a divulgar sua dança-luta em festivais internacionais, o mais conhecido deles, o Oba Open, responsável por levar para os Estados Unidos e a Europa, na década de 80, apresentações de grupos folclóricos brasileiros.
A capoeira ia junto e chamava mais a atenção, relembra mestre Cobra Mansa, também conhecido como mestre Cobrinha, neto de capoeira dos mestres João Pequeno e João Grande. Um dos  produtores e
consultor oficial do filme, mestre Cobrinha é da terceira geração de capoeiristas da Bahia, discípulo direto de mestre Morais, chegou a se graduar em Educação Física, no Brasil, e estudar Antropologia na
Universidade do Distrito de Colômbia, em Washington DC, nos Estados Unidos.
No documentário, mestre Cobrinha conta sua trajetória desde os tempos em que vivia pelos lados de cá até hoje, que roda o mundo diversas vezes por ano para divulgar a capoeira em palestras e workshops e cuidar das filiais da Fica, Fundação Internacional de Capoeira Angola, organização não-governamental que auxiliou a fundar, em 1996, com sede no Forte de Santo Antonio, em Salvador, e extensões nos Estados Unidos, França, Milão, Suécia, Londres, Alemanha, Finlândia e Tóquio.
 
Se voce  deseja comprar o DVD, ja esta a venda.
 
Por favor entre em contato Mestre Cobra mansa
 

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