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Mestre de capoeira oferece aulas mais inclusivas em projeto no Rio

Mestre de capoeira oferece aulas mais inclusivas em projeto no Rio

Euclides Velho é mestre de capoeira e desenvolvedor do projeto Canto do Berimbau, cuja ideia nasceu há 20 anos. Ele notou que faltava à garotada da Zona Norte do Rio de Janeiro a presença forte de atividades complementares que, junto à escola, pudessem ser outro braço no processo de educação e formação de crianças e adolescentes. Foi então que decidiu oferecer suas aulas e logo mais, com o apoio de uma psicóloga, passou a adaptá-las para acolher quem possui algum tipo de deficiência.

“Melhora a vida. O problema do autista ou da criança especial é que a gente sabe que não tem o poder de curar. Mas eu sei que eu tenho o poder de melhorar a vida dele pelo menos por uma hora que ele estiver aqui. Eles vão estar alegres, à vontade”

disse o mestre Euclides Velho.

Dos cerca de 30 alunos que se agrupam em torno da quadra onde ocorrem as rodas de capoeira, oito são autistas. De grosso modo, o autismo é um transtorno no desenvolvimento neurológico da criança que implica em alterações na comunicação, dificuldade (ou ausência) de interação social. Miguel, de nove anos, faz as aulas há sete meses e já demonstra uma significativa melhora cognitiva e de comportamento.
“Ele está convivendo mais com as crianças, não ficando tão solitário. Ele faz questão de vir. Quando vai chegando 18h, ele fala: ‘Mãe, vamos para capoeira’. E ele adora o Euclides. Acho que ele mudou bastante depois da capoeira”, afirmou Monique Ferreira, a mãe do menino. Matheus, por sua vez, tem hidrocefalia e visão quase totalmente comprometida. Com 16 anos, o jovem participa do projeto desde os oito. Tanto tempo de intimidade com a
capoeira permite que ele entre nas rodas sem muito receio. Por um lado, se o esporte e o lazer não apagam as dificuldades do corpo, por outro, a prática ressalta suas potências.

Matheus costuma ser acompanhado pela família, o pai e a avó, sobretudo, e o irmão mais velho do adolescente virou um apaixonado pela atividade.
Sempre destacando a importância da atenção individualizada, a diferença que faz na autoestima, na vida dessas pessoas, de maneira geral, e que é tão pouco oferecida no ambiente escolar e afins, o projeto Canto do Berimbau também arrecada e faz a circulação de livros, incentivando a leitura. “A gente pede doações e libera. Se a criança quiser levar o livro, pode levar. Se quiser trazer um, é bom, mas se não puder não tem problema”, declara Euclides.

Não há como negar que o esporte é um meio de inclusão social. Quase todas as pessoas adoram fazer ou acompanhar algum. Nesse sentido, temos o claro exemplo das Paralimpíadas, evento esportivo realizado a cada quatro anos para atletas com diferentes graus de deficiência. Esse evento surgiu em 1960, precisamente, como resultado da utilização do esporte como ferramenta de reabilitação de pessoas com deficiência. Vale lembrar que o Brasil é medalhista nas Paralimpíadas desde 1976, tendo participado dos jogos pela primeira vez em 1972.

Enfim, a abrangência do universo esportivo é tão ampla, que é impossível dissociá-lo do universo do entretenimento, enchendo até mesmo as inúmeras casas de apostas pelo mundo, sejam presenciais, sejam online. No Brasil, sites como cassinos.info listam operadoras que oferecem não apenas os palpites, como também cassinos e os melhores bônus de cassino, com dicas e informações sobre os tipos de oferta, o que facilita a vida dos jogadores em busca de diversão e, se tiver sorte, acabar levando dinheiro para casa.

Confira o quadro de medalhas dos Jogos Paralímpicos Tóquio 2020

Embora carreguem o “2020” no nome, os Jogos Paralímpicos de Tóquio ocorreram em 2021, entre 24 de agosto e 5 de setembro, adiados em função da pandemia de covid-19. Foram 260 atletas representando o Brasil no Japão, em modalidades como natação, tênis de mesa e halterofilismo.

Aqui está a lista dos países mais vencedores:

  1. China, com 96 medalhas de ouro;
  2. Grã-Bretanha, com 41 medalhas de ouro;
  3. EUA, com 37 medalhas de ouro.

O Brasil ficou em sétima posição, com 22 medalhas de ouro, 20 de prata e 30 de bronze.

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