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MT: Capoeira e Projeto social da PM envolve 250 crianças

Capoeira formando cidadãos e dando continuidade no processe de aprendizagem como diz aquele famoso ditado da capoeira:
"Sou Aluno que Aprende e mestre que dá lição…"
É assim que o camarada Tiago Leite, de 19 anos, antes aluno e participante do projeto social da Policia Militar, em Mato Grosso, agora instrutor voluntário de capoeira, vem exercendo a cidadania, divulgando e multiplicando a capoeiragem… juntamente com outros capoeiristas, participantes voluntários deste projeto que não esta apenas limitado a capoeira mais a outras areas e saberes fundamentais para o crescimento sadio e sustentado das crianças.
Luciano Milani

Uma pequena palestra sobre a tuberculose, proferida pela enfermeira Maria Carolina Rocha e uma encenação com cinco agentes do Posto de Saúde do bairro São João Del Rey, em Cuiabá, foram algumas das atividades promovidas pelo projeto PM Júnior, desenvolvido por policiais do 9º. Batalhão da Polícia Militar. As atividades ocorreram na tarde desta terça-feira (04.07) na sede da Associação dos Servidores da Assembléia Legislativa de Mato Grosso (Assalmat), e evolveram 52 crianças com idade de 9 a 17 anos.
 
Segundo a enfermeira, a equipe ministra palestras sobre temas diversos pelo menos uma vez por mês para crianças do período da manhã e da tarde. “Nós apresentamos os temas conforme eles nos pedem. Já falamos sobre a hanseníase e sobre drogas, sobre iniciação sexual e nossa próxima palestra é sobre hepatite”, explicou.
 
Segundo o coordenador do projeto PM Júnior que já tem três anos de implantação, sargento PM Alvino de Souza Silva Filho, ele tem como objetivo complementar a educação de crianças dos bairros situados na região do 9º. Batalhão, desenvolvendo atividades esportivas educativas e culturais e atualmente envolve 270 crianças divididas em dois núcleos.
 
“Temos o núcleo aqui do São João Del Rey com cerca de 120 crianças dos bairros Santa Laura, Osmar Cabral, Jardim Liberdade e Novo Milênio e aproximadamente 150 do Tijucal, São Francisco, Jardim Passaredo, Alto Coxipó e Jardim dos Ypês. A proposta é promover a integração da corporação com a comunidade e oferecer uma alternativa para evitar que as crianças fiquem nas ruas”, observou ele.
O sargento destacou que entre as atividades desenvolvidas estão as aulas de capoeira, de Educação Física, futebol recreativo, aulas de patriotismo, noções de Saúde, além de apresentações de dança e teatro. De acordo com ele são três instrutores que desenvolvem as atividades no período da manhã e da tarde e a única exigência feita às crianças é que elas estejam estudando.
 
Alvino diz ainda que o projeto depende muito de voluntários. É o caso dos agentes do Posto de Saúde e dos instrutores de capoeira, que também são voluntários. O estudante Tiago Leite, de 19 anos, atualmente professor de capoeira, mas também já foi aluno no projeto. “Eu também fiz parte do projeto agora ajudo como professor de capoeira”, afirmou ele.
 
Para a aluna e participante do projeto, Paula Graciane Leite, que já participa das atividades há mais de dois anos, aprender sobre saúde e praticar esporte é melhor do que ficar na rua. “Eu estou na 5ª série e gosto de dança e jogar bola. É melhor que ficar na rua”, disse ela.
 
ANDRÉ XAVIER
Redação/Secom-MT

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